Estudo sobre áreas de risco em Santarém deve sair até fevereiro
Região de várzea também foi área de pesquisa
(Foto: Karla Lima/G1)
Mapeamento foi realizado pelo Serviço Geológico do Brasil. No Pará, mais de 84 mil pessoas vivem em áreas de risco.
A Defesa Civil de Santarém aguarda o relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que faz um balanço dos mapeamentos de áreas de risco em Santarém, oeste do Pará. De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Darlisson Maia, a expectativa é que a Defesa tenha acesso ao resultado do estudo até fevereiro.
“Eles fizeram um levantamento em 2012, mandaram o relatório e baseado nesse relatório, o Ministério da Integração contratou uma empresa para fazer o georreferenciamento e o cadastro das famílias que estão em áreas de risco, isso foi em dezembro de 2013 e ficaram de nos encaminhar esse relatório”, informou o coordenador da Defesa Civil.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, o estudo foi realizado nos bairros Matinha, Aeroporto Velho, Jardim Santarém, Maicá, Pérola do Maicá, Área Verde e também na comunidade Fátima do Urucurituba, que fica na região de várzea.
Darlisson Maia, coordenador da Defesa Civil em
Santarém (Foto: Luana Leão/G1)
“Monitoramos todas as áreas, eles vieram fazer isso devido aos relatórios que a gente faz e encaminha para eles. Nós fizemos o diagnóstico de toda essa área de risco urbana e não urbana; o da área urbana nós encaminhamos para a Seminfra (Secretaria Municipal de Infraestrutura) para ver o que se pode fazer de prevenção, mas infelizmente temos situações, tipo a orla, que se o rio vier e a cheia estiver muito grande não tem o que fazer a não ser fazer pontes para as pessoas estarem utilizando o comércio”, explicou.
Em 2012, foram registradas nove áreas de risco em Santarém. A orla da cidade, os bairros Matinha, Santo André, Aeroporto Velho, Maracanã, Urumanduba, Pérola do Maicá, Área Verde, Ipanema e a comunidade de Fátima do Urucurituba foram as áreas apontadas no relatório como área de risco.
Pará
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou na sexta-feira (17), o balanço dos mapeamentos de áreas de risco no Estado do Pará. O trabalho é realizado pela Superintendência Regional de Belém. De acordo com o estudo, em todo o Pará, mais de 84 mil pessoas vivem em áreas de risco.
Desde 2012, os pesquisadores percorreram 29 municípios, setorizando áreas de risco alto e muito alto. Entre as cidades mapeadas estão Belém, Altamira, Marabá, Óbidos, Santarém, Parauapebas, Anapu, Eldorado dos Carajás, Itaituba e Vitória do Xingu. Outros seis municípios terão o estudo até o final do ano, totalizando 35 municípios no Estado.
Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais
Os mapeamentos de áreas de risco, realizados pela CPRM, é uma das ações do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. As ações estão divididas em quatro eixos temáticos: prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres.
Os estudos tem o objetivo de orientar a tomada de decisões para a redução dos danos resultantes de risco geológico, como escorregamentos, erosões, deslizamentos, enchentes e inundações.
Fonte: Santarém
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