Google veta brasileiro em evento que pagará até R$ 6 milhões por bugs
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O Google anunciou as regras para competição Pwnium 4, que ocorrerá na conferência de segurança CanSecWest, no Canadá. A empresa se comprometeu a reservar até US$ 2,7 milhões (cerca de R$ 6,4 milhões) para premiações no evento. Cada ataque demonstrado poderá ser recompensado por até US$ 150 mil (cerca de R$ 360 mil). O Google permitirá que especialistas demonstrem ataques contra o Chrome OS em computadores com processadores Intel e ARM.
As regras da competição excluem a participação de residentes do Brasil. O G1 entrou em contato com o Google para saber o motivo da exclusão, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
Por outro lado, o Facebook anunciou nesta semana que o maior pagamento já feito pela rede social por uma falha foi identificado por um brasileiro que reside em São José dos Campos (SP).
Residentes da Síria, do Irã, do Sudão e da Coreia do Norte, que sofrem embargos norte-americanos, também não podem participar, bem como moradores da província de Quebec, no Canadá, e da Itália.
As brechas usadas para atacar o sistema terão de ser novas e exclusivas. O pesquisador que demonstrá-la terá de informar todos os detalhes técnicos ao Google, inclusive o código usado para explorar o problema. O Google anunciou que ataques mais sofisticados poderão ser pagos com ainda maiores bônus.
O valor que o Google reservou para a competição dificilmente será gasto integralmente. A quantia supera todos os pagamentos já feitos pelo programa de recompensa pelo descobrimento de falhas que o Google mantém.
A Pwnium 4 ocorrerá em paralelo com outra competição semelhante, a Pwn2Own, onde ataques poderão ser demonstrados no Chrome e outros navegadores. As regras da Pwn2Own dão mais liberdade aos pesquisadores sobre quais dados eles podem reter dos desenvolvedores dos softwares, motivo pelo qual o Google iniciou sua própria competição.
Fonte: Google
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