Camelôs reivindicam construção de espaço para proteção contra a chuva
Local onde trabalham, na Praça da Matriz, é improvisado e sem proteção. Construção do camelódromo é apontado como solução.
Camelôs e vendedores ambulantes que trabalham na Praça da Matriz, próximo ao centro de Santarém, oeste do Pará, reivindicam a construção de um espaço adequado, denominado camelódromo, no qual poderão proteger da chuva os produtos à venda e dar mais conforto aos clientes.
Quando chove, eles improvisam as barracas colocando lonas, que não são o suficiente para proteger quando há ventos fortes. Todos os dias os camelôs precisam montar e desmontar as barracas, guardando a mercadoria num galpão alugado. “Na praça é muito difícil trabalhar no inverno porque a chuva é intensa e a gente tem que enfrentar para ganhar o pão de cada dia”, afirmou o camelô José Ferreira.
O movimento de vendas cai no período chuvoso, apesar da variedade de produtos ofertados no local. De acordo com a associação que representa os camelôs, a construção do camelódromo é uma promessa de prefeitos que se arrasta há 15 anos e seria a solução para o problema. “A gente já lutou por uma padronização, um local adequado para fazemos uma coisa mais decente. A gente sabe que essas barracas estão feias, só que a Prefeitura é que tem que nos auxiliar a respeito disso. Interesse e vontade a gente tem”, reclama o presidente da Associação dos Camelôs, José Carlos Sousa.
“A gente tem esse desejo de um dia conseguir a construção desse local”, afirma o vendedor ambulante Francisco Fernandes.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) informou que a situação será amplamente discutida com a Associação dos Camelôs, bem como o Sindicato dos Vendedores Ambulantes. Segundo a secretaria, o governo tem interesse em encontrar uma solução definitiva em consenso com as categorias.
Fonte: Santarém
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