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Projeto de Lei quer mais qualidade na merenda escolar

Sanduíches, salgadinhos, refrigerante e chocolate. Que criança não gosta desse cardápio na merenda escolar? Mas lanches desse tipo não são nem um pouco recomendados por nutricionistas. Na Assembleia Legislativa do Pará, o deputado Eduardo Costa, líder do PTB, também entrou nessa luta para tentar melhorar a alimentação no ambiente escolar.

Costa é o autor de um Projeto de Indicativo de Lei que prevê uma alimentação mais saudável e nutritiva nas escolas públicas e privadas do Estado. A proposição determina padrões técnicos de qualidade nutricional a serem seguidos pelas lanchonetes instaladas nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, particulares e da rede pública. Por ser um Indicativo, o projeto será enviado ao Poder Executivo como uma sugestão. Cabe ao Governo decidir se acata a ideia e devolve ao Parlamento para aprovação.

“O projeto tenta melhorar a qualidade da alimentação que é colocada para as crianças, tanto pelo estado que oferta merenda gratuita para as crianças da rede pública, quanto nas escolas particulares, onde as lanchonetes não tem lanches saudáveis, apenas produtos de alto teor calórico e baixo teor protêico, como frutas, sucos naturais”, explica o deputado. “O que esperamos é mudar esse padrão alimentar que é colocado para nossas crianças, que, na maioria das vezes, leva, na fase adulta, a adquirir doenças como diabetes, hipertensão arterial, problemas cardíacos e renais”, enumera o parlamentar que também é médico.

PROIBIÇÃO - Segundo o parlamentar, o projeto pode proibir a comercialização de alimentos e bebidas de alto teor de gordura e açúcares, ou contendo em suas composições substâncias químicas que possam ser inconvenientes à boa saúde, segundo critérios técnicos, tais como balas, pirulitos, chocolates, refrigerantes, sucos artificiais, salgados fritos, pipocas industrializadas e biscoitos recheados.

No cardápio das cantinas, entrariam produtos menos calóricos e nutricionalmente mais ricos e variados como frutas e sucos naturais.

FISCALIZAÇÃO - Para garantir o cumprimento das normas, as lanchonetes podem ser fiscalizadas pela Vigilância Sanitária e pela Secretaria Estadual de Educação.

“A regulamentação fica a cargo do Estado, que deve ter em sua estrutura e condições para fazer a fiscalização e até incluir um nutricionista para atender as escolas”, conclui Eduardo Costa.

SAÚDE - De acordo com os nutricionistas, o hábito alimentar se forma até os 2 anos. A partir dos 6 meses, a mãe deve ofertar ao filho alimentos saudáveis para treinar o paladar, que será levado para o resto da vida.

Uma alimentação adequada traz vários benefícios para a criança, pois é nesta fase que elas desenvolvem a parte psicomotora e cerebral. A alimentação correta deixa a criança mais calma, menos ansiosa e ajuda a liberar hormônios como a endorfina e a serotonina, que proporcionam bem-estar e bom humor. Isto reflete no comportamento delas, que passam a ter mais vontade de estudar. Quando há consumo de gorduras, alimentos processado e com conservantes, a criança fica apática, ganha peso e tem seu desenvolvimento abalado.


Fonte: Assembléia Legislativa

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