OAB e Faciapa impedidas de mostrar problemas de Santarém na sessão da Alepa
Dr. Ubirajara Filho denunciou falta de infraestrutura, falta de internet e energia sem qualidade.
Problemas de infraestrutura, de falta de internet e energia de qualidade, que travam o desenvolvimento da região Oeste do Pará foram impedidos de serem mostrados no primeiro dia da sessão itinerante da Assembléia Legislativa do Pará (Alepa), que aconteceu na tarde de terça-feira, 13, no Centro Recreativo, em Santarém.
Durante o discurso do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Santarém, Dr. Ubirajara Bentes Filho, misteriosamente houve falha no microfone. O representante dos advogados de Santarém finalizou o discurso usando a própria voz, sem auxílio de caixas acústicas.
Ele mostrou aos deputados que estavam presentes na sessão itinerante, os principais problemas que travam o desenvolvimento de Santarém, como o precário serviço de distribuição de internet e a energia elétrica de Santarém que está sendo exportada para a Manaus, no Amazonas.
“Os problemas são muitos e, é preciso que todos os deputados visitem a região, para conhecer a realidade local, que a maioria deles não conhece”, comenta.
De acordo com o advogado Ubirajara Bentes, a Constituição do Estado do Pará deveria determinar que a Assembléia Legislativa instalasse durante os quatro anos do mandado dos deputados, nas principais regiões do Estado, um local para recebimento das demandas da população, para que eles soubessem da realidade local, para poder resolver os problemas da sociedade.
Outro problema apontado pelo advogado Ubirajara Bentes Filho é a péssima qualidade do serviço de internet em Santarém. Segundo ele, o Ministério Público Estadual (MPE) já fez uma audiência pública e instaurou um Inquérito Civil Público, mas até agora nada foi resolvido para melhorar os serviços.
“O Fórum está desde quinta-feira (08) sem o sistema de internet e isso atrasa a jurisdição, o atendimento à população e o acesso a Justiça, porque não tem como a Justiça trabalhar”, destaca Dr. Ubirajara, ressaltando que a cidade fica travada, porque o comércio fica impedido de emitir notas fiscais e controlar seu estoque.
“Existe uma série de problemas, como pesquisas de alunos de escolas que não podem ser realizadas e ficam prejudicadas em função da falta de internet de qualidade”, declarou o causídico.
Durante a sessão itinerante, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (Faciapa), Olavo das Neves, também foi impedido de mostrar imagens dos principais problemas de Santarém através de um reto projetor.
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