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Mãe acusada de vender filhas a empresários


Residência no bairro do Maracanã, onde a mãe negociou as filhas. Um fato que aconteceu no último domingo, 03, na Travessa A, no bairro do Maracanã, em Santarém, Oeste do Pará, chamou atenção da sociedade e de órgãos de segurança locais. Uma mulher, esposa de um pescador, está sendo acusada de vender duas filhas de 12 e 18 anos, além de um neto de 2 anos, a empresários de São Paulo.

O menino, de acordo com vizinhos, é filho da mulher de 18 anos. O caso está sendo acompanhado pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), pelo Juizado da Infância e Juventude, além do Conselho Tutelar II, localizado no bairro do Santarenzinho.

Tudo começou, segundo informações de familiares, há cerca de três meses, através de uma proposta recebida pela menina de 18 anos, de um suposto empresário de Manaus, no Amazonas, para morar com ele naquela capital. Porém, como a menina de 18 anos já tinha namorado em Santarém, não foi possível sua ida a Manaus.

A mãe da criança de 02 anos teria recebido dinheiro há cerca de três meses, que teria sido enviado pelo seu pretendente de Manaus. Porém, após receber dinheiro e de ter levado uma surra de seu pretende de Manaus, a proposta de moradia da jovem mudou de endereço e passou a ser para a capital paulista. Ela não pretendia ir por conta de ter um filho e conviver com o pai da criança, em Santarém.

Vizinhos garantem que o pai da jovem é um pescador e a mãe doméstica e, que o casal teve 11 filhos, mas que vivem de forma muito humilde, em uma pequena casa, localizada nos fundos da residência da avó das meninas, no bairro do Maracanã. Uma fonte informou que há cerca de três meses foi aberta uma conta bancária por empresários de São Paulo, no nome da mãe da jovem de 18 anos e, que vários depósitos foram efetuados nessa conta.

Porém, no domingo, a própria mãe levou as jovens de 18 e 12 anos, além do neto, para embarcar em um vôo comercial, no Aeroporto de Santarém, com destino à cidade de São Paulo, com escala em Fortaleza. Parentes das jovens desconfiam que elas tenham sido levadas para a capital paulista, para serem submetidas a prática de prostituição ou trabalho escravo.

Já a criança teria sido levada pela “Máfia Paulista” para ser adotada por alguma família da região Sudeste do Brasil.

ANGÚSTIA: Após ver o que estava acontecendo em sua família, a avó das jovens, identificada como “Nazaré”, entrou em desespero. Ela, além de outros parentes procuraram os órgãos competentes no início desta semana para denunciar o caso. Por conta de estar em período de férias, a delegada Andrezza Alves ao retornar às atividades normais na DPCA, deve levar adiante as investigações sobre o caso das duas jovens e da criança do bairro do Maracanã, com o objetivo de elucidar o fato.

DESESPERO: Por conta de não querer embarcar para São Paulo, no domingo, a doméstica, mãe das jovens de 18 e 12 anos, a qual havia recebido uma boa quantia em dinheiro dos empresários de São Paulo, teria queimado no fundo do quintal de sua residência, toda a roupa de sua filha, para forçá-la a pegar o vôo.

O nome da mãe acusada de vender as filhas e o neto está sendo mantido em sigilo, para que as investigações não sejam prejudicadas. O caso é grave e o Ministério Público também deve entrar em ação para verificar a veracidade dessa denúncia.

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