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Jogador de futebol morre em treino em Belém


Marquinho, de 16 anos, foi levado do Remo para o Tiradentes, onde estava treinando. Cerca de um ano após a morte do jovem atacante do Remo, Jean Gilberto Valadares – Sarrá -, de 19 anos, vítima de um infarto em casa depois do treino, outro adolescente que iniciou o sonho de jogar futebol no Baenão, Marcos Cunha, conhecido como Marquinho Guerreiro, de apenas 16 anos, morreu subitamente, mas em meio a um treino no Tiradentes.

De acordo com a irmã, Shirley Cunha, Marquinho estava prestes a completar um ano na divisão de base do Remo quando recebeu o contato de um homem identificado apenas como Edilberto, que se identificou como treinador do Tiradentes. ‘Ele disse que, quando o Marquinho chegasse no sub-17, ele seria dispensado e ofereceu uma oportunidade no Tiradentes para que ele continuasse jogando’, disse.

Marquinho já estava no Tiradentes há cerca de dois meses e vinha treinando regularmente, até que, no dia 16 de julho, o garoto morreu subitamente durante um treino do time e, em meio ao luto, a família descobriu que o então treinador do Tiradentes, Edilberto, era, na verdade, um feirante que fazia um projeto social no Tigre, mas sem vínculo algum com qualquer clube.

‘Já tentamos encontrar este Edilberto e ele sumiu! Nosso menino morreu e não sabemos nem mesmo como isto aconteceu. Ele tinha feito os exames e nada tinha sido constatado. Agora, só nos resta mesmo deixar este alerta para que as famílias destes pequenos jogadores não se deixem iludir por promessas de pessoas desconhecidas’, falou.

Em relação às circunstâncias da morte de Marquinho Guerreiro – como ele se denominava -, Shirley contou as três versões que foram apresentadas no inquérito policial que foi aberto para a investigação do caso.

‘Na primeira, disseram que ele saiu do treino porque tinham batido no tornozelo dele e, já na beira do campo, ele estava esperando o massagista quando virou os olhos e caiu morto; na segunda, ele saiu do campo e chegou a ser levado com vida por uma viatura da Polícia Militar para o hospital, mas chegou morto antes de receber atendimento dos médicos; e, na terceira, ele teria pedido para sair do campo, o técnico não teria deixado e ele se agachou e caiu morto no gramado’, disse.

Tiradentes - O Portal ORM entrou em contato com o presidente do Tiradentes, Raimundo Cosmos, que declarou: ‘O Edil (como era conhecido Edilberto) era o coordenador do projeto ‘Sentinela Tiradentes’, que abrange garotos de 8 a 20 anos, mas não era nem funcionário nosso. Entrei em contato com ele sobre este assunto e ele ainda falou que o garoto que morreu era da escolinha do Remo e não tinha nada a ver com o Tiradentes. Ele não quer falar com a imprensa’.

Remo – Por outro lado o diretor da categorria de base do Remo, André Baía, negou que o jogador teria tido qualquer tipo de problema de saúde no Baenão. ‘Não aconteceu nenhum caso deste tipo, ou parecido, aqui no Remo. Para falar a verdade, desconheço até a presença deste garoto na base do clube. Isto tudo, para o Remo, inexiste’, frisou.

Laudo - Aos 16 anos, Marquinho, além de jogar futebol, era da Guarda de Santa Maria e participava do grupo teatral JAVE, ambos do bairro da Terra Firme, em Belém, onde cresceu e foi criado pela família de Shirley desde quando tinha um ano de idade. O laudo do CPC (Centro de Perícias Científicas) Renato Chaves acerca da causa da morte do menino será liberado para a família nesta terça-feira (6).

Fonte: Portal ORM

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