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Vale a pena ter um relacionamento aberto?


Nas últimas décadas, a maneira como as pessoas se relacionam mudou bastante. Não que anteriormente não existissem relacionamentos abertos ou homossexuais, como existem hoje, mas foi nos últimos anos que isso se tornou mais corriqueiro e exposto. Com isso, muitas pessoas (até famosos) passaram a declarar que vivem em um relacionamento aberto com seus parceiros. Mas será que este tipo de relacionamento funciona de verdade? Será que é possível ser feliz assim? É o que veremos!

Antes de qualquer coisa, é preciso entender o que é um relacionamento aberto. Este é um tipo de relação onde os parceiros concordam com um relacionamento que não seja monogâmico. Ou seja, ambos têm a liberdade para se relacionar com outras pessoas, sem que isso afete seu namoro ou casamento.

Um dos maiores expoentes deste tipo de relacionamento e o que o tornou mundialmente conhecido, foi o filósofo Jean-Paul Sartre, maior representante do existencialismo no mundo. Outros famosos como Will Smith e Ashton Kutcher, também mantiveram relacionamentos abertos com suas parceiras. O relacionamento aberto é uma maneira diferente de lidar com o cônjuge, e como tudo na vida, apresenta vantagens e desvantagens. Veja alguns dos prós e contras deste tipo de relação.

Vantagens e desvantagens do relacionamento aberto
Ter um relacionamento aberto não é algo interessante para qualquer pessoa, pois isso exigirá um alto nível de desprendimento, principalmente das imposições sociais que recebemos constantemente. Entre as principais vantagens do relacionamento aberto:

Liberdade
Este é, sem sombra de dúvidas, o principal motivo que leva as pessoas a terem relacionamentos abertos. A opção de poder sair com outras pessoas, mas sem precisar estar necessariamente solteiro, é o maior chamariz deste tipo de relação. Isso por que será possível vivenciar novas experiências e voltar para casa e ter uma relação de cumplicidade com seu parceiro(a).

Experiências diversas
Quando você tem um relacionamento onde pode ficar com outras pessoas, estará em contato com novos conceitos, novas experiências. Isso tende a melhorar também a maneira como convive com seu parceiro “oficial”, desde que ambos estejam de acordo com estas novidades.

Aumento da cumplicidade
Quando se chega a um nível emocional de permitir que o companheiro(a) se relacione com outra pessoa, sem que isso abale a relação, chega-se a um estado de grande cumplicidade. As pressões naturais de um relacionamento tendem a ficar reduzidas e o clima entre os dois fica muito mais agradável.

Mas nem tudo são flores e existem algumas situações que precisam ser consideradas em um relacionamento aberto:

Insegurança
Não é muito fácil para alguém que foi criado em uma cultura de monogamia, se habituar ao conceito de liberdade deste tipo de relação. Muitas pessoas até tentam optar pelo relacionamento aberto, mas o ciúme e a insegurança fazem com que isso não dê certo. 

Risco de DST
Como a pessoa vai se relacionar com uma série de outros parceiros, é maior a chance de contaminação por DST. É óbvio que esse risco é reduzido quase a zero com o uso de preservativo, mas não deixa de ser uma desvantagem.

Relação enfraquecida
A não ser que sua relação seja altamente sólida, a tendência é que ela se enfraqueça com o tempo. Isso porque, muitas vezes, falta clareza e estipulação de algumas “regras”. Sem isso, com toda a certeza o relacionamento aberto não será vantajoso para sua relação.

Tudo isso mostra que o relacionamento aberto pode ser bastante vantajoso para algumas pessoas, mas nem tanto para outras. Isso vai muito do perfil de cada um. Por isso, esta maneira de conviver, precisa ser uma opção mútua.

Já esteve em um relacionamento aberto? Compartilhe suas experiências!

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