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Dilma afirma que governo não irá bancar reajuste acima de 6,4% no Fies


Instituições que tiverem reajuste acima do teto das mensalidades ficarão fora. Novas regras do programa estudantil entraram em vigor nesta segunda.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (30), durante visita ao Pará, que o governo federal não irá bancar, no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), reajustes de mensalidades de universidades acima de 6,4%. Na última quarta (25), o Ministério da Educação conseguiu derrubar na Justiça Federal a decisão liminar (provisória) que suspendia as novas regras do Fies, entre as quais o estabelecimento de um teto de 6,4% para reajuste das mensalidades dos cursos financiados. 

"Nós [governo federal] bancamos reajuste até 6,5%. Se quiserem reajustar em 33%, que arquem com os recursos necessários", disse a chefe do Executivo em entrevista coletiva no município de Capanema (PA), onde ela participou da cerimônia de entrega de 1.032 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.

A BATALHA DO FIES
entenda as mudanças no programa
Além da definição de um teto para o Fies, as regras que entraram em vigor nesta segunda-feira exigem que os candidatos ao financimento estudantil tenham obtido nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter tirado nota zero na redação.

Segundo a presidente da República, o fato de, até o momento, o Fies não exigir nota mínima dos candidatos era uma das distorções do programa que foram corrigidas pelo governo. Na avaliação da petista, a União não pode financiar a graduação de estudantes que zeraram a redação.

"Outra coisa: só entra no Fies quem não tiver zero em português [redação]. Quem tiver zero em português, não pode entrar. O governo federal não pode tirar dinheiro dos contribuintes e dar financiamento para que tem zero em português. Não só tem que ter o mesmo desempenho do Prouni [Programa Universidade para Todos], como não pode ter zero em português. Não há hipótese de a gente financiar zero em português, enfatizou.

O prazo de inscrição e também para o pedido de aditamento de contrato de quem já tem o Fies termina no dia 30 de abril. As inscrições devem ser feitas no site do Fies.

Cerca de 200 mil estudantes já conseguiram se inscrever no programa antes de a nova regra entrar em vigor. Outros alunos estão recorrendo a financiamentos particulares.

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