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Rato provoca pânico a usuários da lanchonete do Aeroporto de Santarém

Funcionária da lanchonete corre com medo de ser mordida pelo rato. Uma cena inusitada foi vista por usuários do Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, na manhã desta segunda-feira, 23, onde um rato causou medo a algumas pessoas que tomavam o café da manhã, na lanchonete que fica no 2º piso do Aeroporto. Falta de dedetização do local foi apontado pelos consumidores como a principal causa da invasão de ratos, nas dependências do Aeroporto.

No momento em que o rato foi avistado, em cima de uma central de ar, a gritaria das funcionárias das empresas aéreas e das pessoas que trabalham no restaurante, foi grande. Um pequeno tumulto aconteceu, com as pessoas descendo a escada de acesso. O susto foi contornado quando um funcionário do Aeroporto matou o rato.

INVASÃO DE ANIMAIS E INSETOS: Além da invasão de ratos, outros problemas são apontados por usuários, como a falta de higiene do local, os riscos de contaminação de doenças provocadas por outros insetos e animais, que começaram a aparecer com a reforma (a passos lentos) do Aeroporto.

Gato atrás de rato e cachorro parado na porta de açougue já não são novidades para os moradores de Santarém. No mês passado, moradores do subúrbio santareno foram atacados por um jacaré. Mas não é só isso. A nova ‘selva’, antes vista apenas nas jaulas dos zoológicos, já circula bem à vontade pelo asfalto.

Entretanto, antes de serem vistos como novos bichos de estimação, a presença de animais silvestres e até exóticos é uma preocupação. É culpa do desmatamento, explicam biólogos.
Além de ratos e jacarés, é comum encontrarmos capivaras passeando por lagos e igarapés, sagüis visitando residência atrás de banana, cobras trafegando em ruas, preguiças circulando à vontade em praças, gaviões sobrevoando a periferia da cidade e, até um cavalo- marinho foi encontrado no quintal de uma residência, no ano passado, na periferia de Santarém.

Segundo biólogos do Jardim Zoológico de Santarém (Zoofit), a invasão existe, mas não é dos bichos. “Somos nós que invadimos. Os animais não invadem nada. O que está acontecendo é reflexo do desmatamento e do aumento de habitações. O homem está aterrando lagos e igarapés para fazer condomínios, desmatando para construir resorts, o que faz com que animais procurem outros locais para morar. Aqui em Santarém, há muitas casas perto de mananciais, de serras e de áreas de mata. Então, tem gente que já viu jibóia em garagem, no quintal, atravessando ruas”, conta um biólogo do Zoofit.

Fonte: O Impacto

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