Bairro do Santarenzinho quer emancipação administrativa
Moradores estão insatisfeitos com tratamento recebido e querem se emancipar de Santarém. A falta de atenção por parte da Prefeitura de Santarém diz respeito a problemas relacionados a saúde pública, infraestrutura, segurança pública e educação fez com que um grupo de moradores da grande área do Santarenzinho elaborasse um projeto para enviar a Câmara de Vereadores, para depois ser enviado para a Assembléia Legislativa do Pará (Alepa) pedindo a emancipação da zona oeste de Santarém.
A idéia dos moradores é transformar a grande área do Santarenzinho em um município independente da administração de Santarém. Nas últimas semanas diversas reclamações sobre as péssimas condições de infraestrutura das ruas dos bairros que formam a grande área, como Conquista, Amparo, São Cristovão e Alvorada foram protocoladas nas principais secretarias do Governo Von.
Como não obtiveram retorno, segundo os moradores, os problemas continuam, onde existe um número excessivo de ruas completamente intrafegáveis e tomadas por mato e capim. Animais peçonhentos, como cobras e escorpiões são vistos com freqüência pelas famílias. Outro problema apontado pelos comunitários é a grande quantidade de animais domésticos perambulando pelas ruas dos bairros da grande área, como cachorros, gatos e cavalos, o que provoca riscos ao trafego de veículos.
Sem ter para quem apelar, os moradores se reuniram, elaboraram o projeto e pretendem se emancipar de Santarém.
Quem visita o local observa a empolgação dos moradores quando se trata da emancipação administrativa de Santarém. Eles querem ter autonomia para que possam conseguir recursos junto aos governos estadual e federal, com o intuito de resolver de forma eficaz os problemas existentes nos bairros que formam a grande área.
A falta de segurança também é motivo de críticas das famílias. Crimes de homicídios, tráfico de drogas, roubos, assaltos e furtos cometidos com freqüência a dezenas de pessoas preocupa milhares de moradores do local.
Entre os crimes, no mês passado, uma residência foi incendiada com cinco pessoas dentro. Elas pertenciam à mesma família e foram atingidas diretamente pelas chamas, resultando em duas mortes. A onda de violência motivou centenas de pessoas a fazer um protesto, na semana passada, percorrendo as principais ruas do bairro.
Fonte: RG 15/O Impacto
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