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Ministra Cármen Lúcia pede serenidade e respeito às opiniões

Edição do dia 02/04/2018

02/04/2018 21h48 - Atualizado em 02/04/2018 21h48


Presidente do STF faz pronunciamento às vésperas do julgamento do habeas corpus pedido pelo ex-presidente Lula.

Ministra Cármen Lúcia pede serenidade e respeito às opiniões, Presidente do STF faz pronunciamento às vésperas do julgamento do habeas corpus pedido pelo ex-presidente Lula.

Às vésperas do julgamento do habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente do Supremo Tribunal Federal fez um pronunciamento à TV Justiça em que clama por serenidade e respeito às diferenças.

Sem citar diretamente os tiros que atingiram a caravana de Lula, na semana passada, a ministra Cármen Lúcia disse que a violência é intolerável.

“Fora da democracia não há respeito ao direito nem esperança de justiça e ética. Vivemos tempos de intolerância e de intransigência contra pessoas e instituições. Por isso mesmo, este é um tempo em que se há de pedir serenidade. Serenidade para que as diferenças ideológicas não sejam fonte de desordem social. Serenidade para se romper com o quadro de violência. Violência não é justiça. Violência é vingança e incivilidade. Serenidade há de se pedir para que as pessoas possam expor suas ideias e posições, de forma legítima e pacífica”.

A ministra Cármen Lúcia disse ainda que as diferenças e os problemas precisam ser resolvidos de acordo com as garantias constitucionais e, que para isso o Poder Judiciário tem papel fundamental. Papel que, segundo a presidente do Supremo, vem sendo exercido com rigor.

“O fortalecimento da democracia brasileira depende da coesão cívica para a convivência tranquila de todos. Há que serem respeitadas opiniões diferentes. Problemas resolvem-se com racionalidade, competência, equilíbrio e respeito aos direitos. Superam-se dificuldades fortalecendo-se os valores morais, sociais e jurídicos. Gerações de brasileiros ajudaram a construir uma sociedade, que se pretende livre, justa e solidária. Nela não podem persistir agravos e insultos contra pessoas e instituições, pela só circunstância de se terem ideias e práticas próprias. Diferenças não podem ser inimizades sociais. A liberdade democrática há de ser exercida sempre com respeito ao outro. Repito: ‘há que se respeitar opiniões diferentes’. O sentimento de brasilidade deve sobrepor-se a ressentimentos e interesses que não sejam aqueles do bem comum a todos os brasileiros”.

Fonte: Jornal Nacional

Tópicos: Cármen Lúcia, Luiz Inácio Lula da Silva, Supremo Tribunal Federal

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