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Festival Amazônia Mapping 2017 divulga programação em Santarém


Pela primeira vez, Santarém, na região do Tapajós, recebe o evento com oficinas de artistas de carreira internacional, projeções na orla de Santarém e shows gratuitos.

A arte e tecnologia vão reinventar a orla de Santarém. Grandes imagens em movimento, repletas de som e cor, mudarão o cenário da cidade. O Festival Amazônia Mapping (FAM) 2017 propõe essa experiência inédita na região do Tapajós. Pela primeira vez no oeste do Pará, a programação, realizada de 28 de novembro a 1º de dezembro, promove também workshops gratuitos com artistas visuais de carreira internacional, shows e ocupação da orla da cidade com obras inéditas. As inscrições para as oficinas já estão abertas e podem ser feitas no site do evento:  www.amazoniamapping.com.

Uma das técnicas visuais mais inovadoras da atualidade, o vídeo mapping é uma forma de projeção audiovisual que, aplicada a grandes estruturas, como edifícios e monumentos, permite que as imagens interajam com a arquitetura onde são exibidas, num resultado visual impactante e surpreendente. É como se a imagem “se dobrasse” sobre as superfícies, criando ilusões e distorções na arquitetura. 

Vanguarda na região Norte do país, o FAM coloca a Amazônia na rota do mapping mundial. “É um projeto que busca a descentralização da produção e circulação de obras artísticas no país. Se propõe não somente a ser uma mostra de trabalhos de arte e tecnologia, mas tem um caráter formativo também, à medida que o projeto tem um forte pilar de instrumentalização da prática e do pensamento em arte e tecnologia, através das suas oficinas, todas gratuitas e destinadas a artistas, estudantes e público local”, diz Roberta Carvalho, artista visual, idealizadora e curadora do Festival, promovido pela 11:11 Arte, Cultura e Projetos.    

A edição 2017 do Festival Amazônia Mapping conta com o patrocínio da Vivo via Lei de Incentivo à Cultura, SEMEAR. “Estamos muito felizes em apoiar mais este projeto que valoriza e conecta diferentes públicos com a cultura do Pará, região que tem grande importância para a Vivo”, diz Ricardo Vieira, diretor da Vivo na Regional Norte, que contempla, além do Pará, os estados do Amapá, Amazonas, Maranhão e Roraima.

Artes visuais
Realizado em Belém por duas edições, este ano o FAM chega a Santarém, uma das cidades mais antigas da Amazônia, cuja arquitetura, a história e fluxos da cidade são inspiradores para as criações artísticas. As projeções serão realizadas no Solar Barão de Santarém, um dos casarões históricos da cidade erguido em meados do século XIX, localizado na Praça do Pescador. 

Na cidade, serão ministradas duas oficinas que irão trabalhar princípios do vídeo mapping. Um dos artistas convidados é o catarinense Leandro Mendes, o VJ Vigas, um dos maiores nomes do vídeo mapping do país. Ele já realizou projeções na Igreja de Santo Alexandre, em Belém, na primeira edição do Festival Amazônia Mapping, em 2013. Vigas desenvolve o projeto “Organismos Públicos”, que mapeia prédios seculares de cidades do Brasil e “ocupa” as fachadas com projeções criadas a partir da história de cada local e de elementos simbólicos que dizem respeito à identidade cultural daquele espaço. 

O artista paraense Luan Rodrigues também irá realizar projeções em Santarém. O projeto do artista visual e DJ parte de elementos coletados por Luan em vivências junto a etnias indígenas da região amazônica. São grafismos, imagens e sons da cultura da floresta que se encontram com batidas eletrônicas. 

Outro nome confirmado é a artista Ani Haze. A paulista, que já mostrou sua produção em Portugal, Itália e Holanda, cria cenários e sons para os ambientes urbanos, com filmes, street art, mapping, loopings e vídeo arte. Ani irá apresentar o projeto "Floresta Resiste" onde celebra povos das florestas e sua história de luta. 

As projeções serão acompanhadas por shows, num diálogo inédito entre os artistas visuais convidados e bandas paraenses. O destaque da noite é a banda Carimbatuque. Núcleo militante na resistência da tradição do carimbó na região, desde 2015 realiza oficinas de percussão e canto em espaços públicos de Santarém. Desses encontros, surgiu a banda, hoje formada por nove músicos. 

Shows

As projeções serão acompanhadas por shows, num diálogo inédito entre os artistas visuais convidados e bandas paraenses. O destaque da noite é a banda Carimbatuque. Núcleo militante na resistência da tradição do carimbó na região, desde 2015 realiza oficinas de percussão e canto em espaços públicos de Santarém. Desses encontros, surgiu a banda, hoje formada por nove músicos.

Serviço:
Festival Amazônia Mapping 2017, em Santarém. Oficinas dias 28, 29, 30/11. Inscrições para as oficinas no site do festival www.amazoniamapping.com. Apresentações artísticas dia 1/12, na Orla de Santarém - Solar do Barão de Santarém. Programação toda gratuita.

Fonte: Gi Soter

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