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Moradores cobra mais ônibus para Alter do Chão


Os moradores de Alter do Chão estão indignados com o serviço de transporte público, prestado pela empresa Viação Borges. Ônibus velhos e sujos, motoristas que não respeitam os passageiros e o não cumprimento do horário são algumas das queixas dos usuários, que exigem da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), mais ônibus e a abertura de nova concessão para que outras empresas possam também fazer o itinerário entre a vila e Santarém. Alter do Chão é um distrito de Santarém e está distante cerca de 30 quilômetros da área urbana da cidade. Atualmente, muitas pessoas que moram naquela localidade trabalham e estudam em diversos bairros aqui do município e também no comércio local. Por isso, necessitam dos coletivos a toda hora do dia ou da noite. Porém, a empresa tem apenas causado transtornos aos usuários, já que não renova a frota e reduz o número de veículos das ruas nos finais de semana e à noite. Além disso, a vila, famosa por suas belas praias, recebe diariamente a visita de gente de várias partes do país e até do mundo. A maioria dos visitantes tem acesso a Alter do Chão por via terrestre e o transporte público é o meio mais utilizado. 

De acordo com denúncias chegadas à redação, todos os dias há pelo menos um registro de problemas com os ônibus da Viação Borges, que faz o itinerário para Alter do Chão. As panes mecânicas são as ocorrências mais comuns, segundo os moradores. É comum um veículo quebrar, por exemplo, no meio da estrada e até o socorro chegar os passageiros já perderam tempo e se atrasaram para os seus compromissos com o trabalho ou estudo. “Não são apenas os ônibus velhos que nos causam transtornos. Tem ainda a falta de respeito dos motoristas e cobradores, além da redução da frota a noite e nos fins de semana”, disse o estudante universitário Rafael Araújo. 

No último dia 15, por exemplo, a reportagem flagrou um ônibus da Viação Borges quebrado no meio da estrada. Segundo os passageiros, o veículo parou no acostamento após passar por uma barreira policial. As pessoas tiveram que ficar na lateral da pista à espera de outro ônibus, que passou quase uma hora depois. “É uma sensação de impotência e descaso com as pessoas que necessitam utilizar esse serviço. Você vê, há turistas aqui e qual é a imagem que eles vão levar da nossa cidade? Isso é revoltante!”, esbravejou a doméstica Maria Lima dos Santos, que trabalha em Santarém e mora em Alter do Chão. Ela utiliza o serviço duas vezes ao dia. 

Outra reclamação feita pelos comunitários é contra os abusos cometidos por motoristas ao volante. Muitos deles trafegam em alta velocidade e colocando em risco a vida dos passageiros. 

O preço da tarifa dos ônibus para aquela comunidade é de R$ 2,50 e R$ 3,00 nos coletivos com ar-condicionado.


Ônibus quebra no meio de avenida e assusta passageiros


O fato inusitado ocorreu na manhã desta quinta-feira (20), na avenida Mendonça Furtado, em frente do colégio Batista. Um ônibus da empresa Santa Edwiges, que faz a linha Nova República Rodagem, quebrou no momento em que parava para apanhar passageiros no ponto de ônibus. De acordo com relato dos passageiros, o coletivo começou apresentar problemas desde quando saiu da Nova República, porém, mesmo assim, o motorista seguiu viagem. Quando chegou à avenida Mendonça, as pessoas começaram a sentir um forte cheiro de borracha queimada. Quando passou pela travessa Sete de Setembro, poucos metros depois, o veículo parou e ‘morreu’. E uma imensa nuvem de fumaça invadiu o coletivo e assustou os passageiros, que desceram correndo procurando abrigo. “Foi tudo muito rápido. Quando ele (o ônibus) parou, a fumaça tomou começou e parecia que ia pegar fogo. As pessoas se assustaram e eu também desci com muito medo. Nunca vivi uma situação assim de tanto pavor”, disse a estudante Joyce de Castro Silva, que ficou apavorada.

Outros passageiros também ficaram muito nervosos e criticaram a falta de manutenção dos ônibus desta empresa que trafegam pelas ruas da cidade em condições precárias, sujos e sem oferecer segurança e comodidade aos usuários. “Somos obrigados a andar em latas velhas, que fazem barulho e quebram constantemente. Infelizmente, a população de Santarém está desamparada e sem um serviço de transporte público de qualidade. Os ônibus velhos estão na rua e a Secretaria Municipal de Transporte (SMT), não fiscaliza esses veículos para saber se eles têm condições de transportar passageiros”, observou indignado o senhor Emílio Marinho. 

Apesar do susto, nenhum passageiro ficou ferido. O motorista não quis explicar o que motivou a quebra do ônibus, que ainda ficou parado por um longo tempo, prejudicando o tráfego naquela importante via.

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