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Cheia deixa centenas de casas alagadas em Santarém

Enchente
Vereador Paulo Gasolina e diretor do Detran, Carlos Mota, presentes na reunião. Na grande área da Prainha, casas tiveram os quintais inundados pelas águas do Amazonas. Centenas de residências localizadas na zona urbana de Santarém continuam alagadas por conta das cheias dos rios Tapajós e Amazonas. Na grande área da Prainha, casas tiveram os quintais inundados pelas águas do Amazonas. Quem mora às margens dos rios afirma que os riscos são constantes devido a cheia.

A Marinha alerta para a cheia dos rios. “Em apenas uma semana, o nível do rio Tapajós subiu 10 cm”, afirmou o comandante da Capitania Fluvial de Santarém, José de Fátima Andrade. Na semana passada, o nível do rio demonstrava estabilidade, preparando-se para a vazante, porém, essa semana houve uma mudança repentina.

No início desta semana, o nível do rio estava em 7,84 metros, na régua da Agência Nacional de Águas (ANA), instalada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP), no mesmo período em 2012, marcou 7,80 metros. Antes da rápida subida, o rio Tapajós subia entre um a dois centímetros, depois baixava. No entanto, o capitão Andrade esclarece que de acordo com os registros da Marinha de Santarém sobre o nível do rio, até o dia 15 de junho, é possível alguma subida. “Depois dessa data, começa a vazar”, afirmou.

A cheia de 2009, a maior registrada, subiu até 8,32cm no dia 1º de junho, a partir dessa data deu-se início a vazante.

Mas de acordo com os dados, a enchente deste ano foi maior que a cheia de 2011. A enchente daquele ano atingiu o pico máximo de 7,48m no dia 23 de maio.

Segundo o capitão Andrade, principalmente a população ribeirinha está preparada para esse fenômeno. “Depois da cheia de 2009, eles sabem como agir. O que chegar menos daquele valor [ponto máximo da cheia de 2009] é lucro para a população”, avalia.

Pelo modo como vem se comportando nos últimos meses, o nível do rio Tapajós pode começar a baixar a partir do dia 15 de junho. Embora a água tenha coberto o leito da Avenida Tapajós em frente à Capitania Fluvial de Santarém, e avance em algumas vias do centro comercial, como Travessa 15 de Agosto, 15 de Novembro e Rua Lameira Bittencourt, nas imediações do Bar Mascote, o delegado fluvial Capitão José de Andrade, avalia que o nível do rio tem se mantido estável e que se não houve grandes alterações, não haverá necessidade de decretação de estado de emergência, como ocorreu no ano passado.

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