Fiepa promove Programa de Integração Empresarial em Santarém
O Pará passa por um importante momento econômico. Até 2016, o estado receberá mais de R$ 130 bilhões em investimentos provenientes, em sua maioria, da iniciativa privada. Empresas do setor produtivo injetarão recursos próprios nas mais diversas regiões do território paraense. Do total garantido para o período de 2012 a 2016, 76% - segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) - vêm sendo ou serão aplicados nos municípios que estão fora do núcleo metropolitano.
Na perspectiva de acompanhar a transformação vivida nos municípios do Pará e a fim de colaborar mais decisivamente no planejamento e estruturação das cidades paraenses, o Sistema Fiepa retoma seu Programa de Integração Empresarial e desembarca em Santarém, município polo da região oeste paraense. De acordo com o levantamento da Federação, àquela região receberá mais de R$ 30 bilhões em investimentos e deverá gerar 20.100 novos postos de trabalho.
“Ao nos deparamos com essa dinâmica do investimento em municípios que não fazem parte da Região Metropolitana de Belém, entendemos que a força deste estado começa a emanar mais fortemente do seu interior, vindo daqueles municípios que ainda apresentam múltiplas possibilidades para a consolidação das cadeias produtivas”, ressaltou o presidente do Sistema Fiepa, José Conrado Santos.
Para criar um ambiente mais propício ao desenvolvimento local, levando informação aos empresários de Santarém, o Sistema Fiepa realiza, na próxima quinta-feira, 17, no município do oeste paraense palestra com o gerente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Victor Burns. O representante da instituição financeira apresentará as formas de apoio às micro, pequenas e médias empresas.
Além da palestra do gerente do BNDES, o coordenador da Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará – Redes, Marcel Souza, apresentará as estratégias de atuação na região oeste para qualificar fornecedores locais e fortalecer o desenvolvimento regional. A Redes é um programa da Fiepa e, ao longo de 12 anos de sua atuação no Pará, conseguiu elevar de 19% para 51% o volume de compras de bens e serviços que são realizados pelas grandes empresas e empreendimentos que se instalam em solo paraense.
Em Santarém, o Programa de Integração Empresarial, da Fiepa, conta com a parceria da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces) e da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Pará (Faciapa).
Doação de Órgãos - Além da palestra do gerente do BNDES, o Programa de Integração Empresarial, do Sistema Fiepa, promoverá em Santarém o lançamento regional do Banco Social de Doação de Órgãos e Transplantes, uma iniciativa do Conselho de Responsabilidade Social – Cores, da Fiepa. “Entendemos que o desenvolvimento de uma região não depende unicamente da questão econômica e financeira. Precisamos também contribuir com o lado social, fazendo a nossa parte e contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos paraenses”, afirmou Conrado.
O Banco Social de Doação de Órgãos e Transplantes foi lançado em Belém, no começo de agosto, e já vem conquistando excelentes resultados. O número de doadores, por exemplo, aumentou em função da campanha em prol da conscientização e da importância em ser um doador. “Depois que começamos a
desenvolver iniciativas de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, começamos a receber um doador por semana. O número de doadores aumentou em 50%, de certa forma, foi uma contribuição deste trabalho realizado pelo Banco”, comemora Márcia Iasi, hepatologista do Grupo Amazônia Transplantes e coordenadora do Banco Social.
A iniciativa do Banco Social é de fundamental importância, visto que, mesmo o Brasil sendo o segundo país do mundo com maior número de transplantes realizados por ano, atrás apenas dos Estados Unidos, cerca de 70 mil pessoas ainda esperam na fila por uma transplantação. No Pará, dados da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos do Estado do Pará (CNCDO/PA) mostram que, em 2012, o número de doadores efetivos foi de apenas 2,9 doadores por milhão de habitantes. Um dos principais motivos dessa insuficiência de cirurgias de órgãos e tecidos é que a sociedade em geral ainda não está totalmente conscientizada sobre como a doação é realizada.
Fonte: Ascom/Fiepa
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