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Preço da cesta básica sobe em 18 capitais no 1º trimestre, diz Dieese


Maiores altas foram registradas em Salvador (23,75%) e Aracaju (20,52%).
Em março, preços de alimentos essenciais subiram em 16 capitais.


O preço da cesta básica subiu no 1º trimestre nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (8).

As maiores altas no acumulado dos 3 primeiros meses de 2013 foram registradas em Salvador (23,75%), Aracaju (20,52%) e Natal (16,52%). Os menores aumentos foram verificados em Florianópolis (5,97%), Belém (7,47%) e Curitiba (8,65%).

Em março, os preços dos alimentos essenciais subiram em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. As maiores elevações foram apuradas em Vitória (6,01%), Manaus (4,55%), e Salvador (4,08%). As quedas foram verificadas em Florianópolis (-2,25%) e Natal (-1,42%).

São Paulo continuou a ser em março a capital com a cesta básica mais cara (R$ 336,26), seguida por Vitória (R$ 332,24), Manaus (R$ 328,49) e Belo Horizonte (R$ 323,97). Segundo o Dieese, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 245,94), João Pessoa (R$ 274,64) e Campo Grande (R$ 276,44).

Tomate subiu em 12 capitais em março

Em março, os preços da farinha aumentaram em 17 das 18 pesquisadas. Desde o segundo semestre do ano passado, as elevações mais expressivas vêm ocorrendo nas capitais do Norte e Nordeste, onde é pesquisada a farinha de mandioca. Em Aracaju, a alta foi de 19,11%.

O preço do feijão ficou mais caro em 16 capitais, em março. As maiores elevações ocorreram em Aracaju (13,35%), Salvador (12,08%) e Fortaleza (11,65%).

O leite in natura subiu em 13 capitais. As maiores altas ocorreram em Aracaju (7,69%), Belo Horizonte (3,24%) e Belém (2,62%). Já o preço do pão francês ficou mais caro em 14 locais. As maiores altas ocorreram em Curitiba (3,47%), Brasília (3,14%) e Goiânia (2,26%).

Segundo o levantamento, o tomate, no varejo, teve alta em 12 capitais em março. Os maiores aumentos ocorreram em Vitória (42%), Belo Horizonte (17,20%) e São Paulo (15,68%). As menores oscilações foram verificadas em Goiânia (1,67%), Belém (2,72%) e Curitiba (2,86%).

Em seis cidades, o preço do tomate caiu em março, destaque para Natal (-12,11%) e Florianópolis (-10,57%). Na comparação anual, houve aumento em todas as 17 capitais. As variações mais expressivas ocorreram em Vitória (215,56%), Porto Alegre (197,10%) e Rio de Janeiro (194,65%).

Segundo o Dieese, o  preço do tomate sofre grande influência das condições climáticas, e os preços no varejo vêm sendo impactados pelo excesso de chuva desde o começo do ano, diminuindo a produtividade das lavouras e a qualidade do produto.
A batata ficou mais cara em oito das 10 capitais da região Centro-Sul, onde é pesquisada. Os maiores aumentos do tubérculo deram-se em Vitória (15,82%), Rio de Janeiro (14,52%) e Porto Alegre (12,18%).

Em março, a carne bovina, produto de maior peso na composição do valor da cesta básica, ficou mais barata em 15 das 18 capitais pesquisadas. As maiores retrações ocorreram em: Brasília (-3,97%), Natal (-3,24%) e Goiânia (-3,14%). Houve aumento em duas capitais: Florianópolis (4,35%) e Rio de Janeiro (2,08%).

O preço do arroz caiu em 14 das 18 regiões pesquisadas. As retrações mais significativas ocorreram em Florianópolis (-8,27%), Aracaju (-7,57%) e Natal (-4,22%).

Já o óleo de soja caiu em 16 localidades. As retrações mais significativas ocorreram em Florianópolis (-25,11%), Aracaju (-6,13%) e Salvador (-5,66%).

Salário mínio deveria ser de R$ 2.824

Segundo o Dieese, em deste ano o salário mínimo deveria ser R$ 2.824,92, ou seja, 4,17 vezes o mínimo atual, de R$ 678,00. Em fevereiro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.743,69.

O valor é calculado mensalmente pelo Dieese com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

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