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Pará receberá R$ 4 bilhões em investimentos

Ministro Antonio Henrique Silveira
Ministro Antonio Henrique Silveira revelou montante que será investido nos empreendimentos portuários. Ainda em fase inicial de implantação, com os primeiros empreendimentos portuários instalados no distrito de Miritituba, em Itaituba, e no porto de Vila do Conde, em Barcarena, o Eixo Norte de Logística deve movimentar, já em 2014, cerca de cinco milhões de toneladas de grãos destinadas ao mercado externo. E, de acordo com as projeções do governo federal, esse volume deve triplicar em apenas três anos, alcançando provavelmente já em 2017 a marca de 15 milhões de toneladas.

A informação foi dada na terça-feira (27), em Belém, pelo ministro chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República, Antonio Henrique Pinheiro Silveira, que voltou ao Estado com o objetivo específico de empossar o novo presidente da Companhia Docas do Pará, Jorge Ernesto Sanchez Ruiz. Há cerca de um mês, o ministro já estivera aqui acompanhando a comitiva da presidente Dilma Rousseff, que veio inaugurar o complexo portuário da Bunge no município de Barcarena.

O ministro chefe da Secretaria de Portos anunciou que, dentro dos próximos 15 dias, o Tribunal de Contas da União deverá dar uma decisão final sobre o primeiro bloco de arrendamentos, que abrange os portos de Santos, em São Paulo, e no Estado do Pará. Aqui, conforme frisou, serão mais de 20 terminais, com destaque para Belém (Outeiro), Vila do Conde e Santarém. Num prazo de três anos, de acordo com o titular da SEP, o Pará vai receber investimentos na área portuária superiores a R$ 4 bilhões. Com a decisão do TCU, a SEP espera começar a publicar os editais para as primeiras licitações.

Antonio Henrique Pinheiro Silveira deixou claro que a prioridade do governo, com o programa de arrendamentos, não é gerar receita, mas incentivar os investimentos privados para garantir a ampliação da capacidade nacional de movimentação de cargas. E isso, segundo ele, seguramente vai acontecer, com a implantação, somente com este primeiro bloco no Estado do Pará, de mais de duas dezenas de terminais para movimentação de grãos, de contêineres e de granéis líquidos.

Os novos investimentos e o aumento – já em curso – da capacidade de movimentação de cargas fazem do Corredor Norte de Logística, segundo palavras do próprio ministro, um projeto visto pelo governo federal como algo da maior importância, visto que ele já se revela eficaz para fazer o escoamento da safra de grãos das faixas do meio e norte do Centro-Oeste. “Nós já temos uma enorme procura de grupos privados interessados em investir em negócios relacionados com a logística no Corredor Norte no Pará, em Rondônia, no Amazonas e em diversas localidades”, finalizou.

POSSE NA CDP

O novo presidente da CDP, Jorge Ernesto Sanchez Ruiz, anunciou ontem, ao ser empossado, que vai dar prioridade a três ações já em curso na companhia, entre elas a aprovação do Plano de Carreira, Cargos e Salários dos empregados da CDP e a celebração de novas parcerias, públicas e privadas.

Outra ação tida por ele como relevante é a melhoria da gestão, parte de um plano nacional concebido para aumentar a eficiência do setor portuário. Para Jorge Ruiz, a medida será muito importante para adequar a CDP ao novo momento de expansão do Eixo Norte da Logística Nacional.

Com a presença da governadora em exercício, desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, a posse do novo presidente da CDP foi maciçamente prestigiada por empresários e executivos dos setores portuário, da navegação e do agronegócio no Pará. Eles fizeram questão de manifestar apoio à nova direção da Companhia Docas. “O Jorge Ruiz é um técnico competente e com experiência na área. É um sujeito maduro, que gosta da CDP e que conhece a empresa desde o tempo da criação da CEP”, afirmou o executivo de uma empresa com negócios na região oeste do Pará e Vila do Conde. E acrescentou: “A escolha de um servidor com perfil técnico e expertise em planejamento sugere que o ministro da Secretaria de Portos tem aval da presidente Dilma Roussef para profissionalizar a gestão do setor portuário. Isso é uma coisa boa. Boa para o Estado do Pará, para a região Norte e para o Brasil”.

Fonte: Diário do Pará

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