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Mototaxistas cobram transparência de recursos arrecadados pela SMT

Mototaxistas Credenciados
Sem apoio do Poder Público, mototaxistas improvisam proteção de papelão. A falta de pontos com cobertura no centro de Santarém e em bairros periféricos virou motivo de preocupação para centenas de mototaxistas permissionários. Eles afirmam que existe um projeto para a construção de pontos de mototaxi com cobertura desde a gestão passada, mas que até o momento não saiu do papel.

Inconformados com a situação, os mototaxistas cobram solução por parte do poder público municipal. Os permissionários declaram que diariamente são colocados a risco de pegar doenças, por conta de ficarem expostos ao sol e a chuva freqüentemente, ocasionado pela falta de pontos com cobertura, o que para eles, prejudica até mesmo para os usuários.

De acordo com o ex-presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Mototaxistas do Município de Santarém (Sicams), Reinaldo Albarado, a categoria está preocupada com a falta de pontos cobertos, por conta de Santarém ter saído na frente em termos de regulamentação do serviço de mototaxi, como a primeira cidade do Estado do Pará a profissionalizar a categoria.

“A gente vê em Paragominas, que saiu bem atrás, que já tem pontos cobertos, sendo uma melhoria para a categoria. Em Santarém, a gente fica preocupado, porque as coisas não saem do papel. Contribuímos com a mensalidade de R$ 15,00 para a Prefeitura, pagamos nossos impostos e a gente quer saber para onde está indo esse dinheiro? E que investimento está tendo? Porque para a categoria não está tendo nenhum”, reclama o ex líder dos mototaxistas.

Hoje, segundo Reinaldo, quem anda pelas ruas da cidade observa dezenas de mototaxistas se escondendo nas sombras das árvores, próximos a postes de iluminação e nas calçadas onde tem comércios com área coberta na frente. Para ele, isso é preocupante porque Santarém está ficando pra trás em relação a outras cidades do Estado.

“Queremos mais ação por parte do poder público, no sentido da fiscalização e, que nos dê um amparo, porque hoje somos aproximadamente 830 permissionários”, diz.

Reinaldo afirma que os mototaxistas precisam exercer a profissão dignamente, mas que para isso necessitam do apoio do poder público. Os mototaxistas também querem uma explicação da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT), sobre onde está sendo aplicado o dinheiro dos impostos pagos pela categoria.

“Queremos uma explicação que possa nos dar esse amparo para a gente exercer a profissão com uma boa logística. Não é fácil trabalhar neste verão com o forte calor sem ter pontos cobertos e aí a administração pública tem que entender o lado profissional”, aponta Reinaldo, acrescentando que a categoria espera mudanças.

“Até mesmo pro usuário fica ruim, porque é fatigante o profissional trabalhar no dia a dia, no sol e não ter esse apoio. Nós pagamos impostos para exercer a profissão e gostaríamos de ter retorno em melhorias. O projeto dos pontos cobertos existe desde a gestão passada, mas queremos que saia do papel”, concluiu.

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