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Secretaria de Saúde de Santarém participa de encontro sobre controle da malária na região


Um encontro para discutir o controle da malária no Estado do Pará foi realizado no auditório do Hotel Casa Nova no município de Altamira, nesta quarta-feira (22). O evento reuniu secretários municipais de Saúde, coordenadores de endemias e diretores de Centros Regionais do Pará.

Coordenador da Divisa em Santarém, João Alberto CoelhoO Coordenador Municipal da Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa), João Alberto Coelho, participou do evento que foi realizado pela Coordenação Estadual da Malária, ligado à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O objetivo foi discutir o controle da malária e traçar metas para que a doença não avance no Estado. Também participou do encontro, o representante do Secretário Estadual de Saúde, Bernardo Cardoso da Silva, que ouviu todas as demandas dos municípios.

Segundo João Alberto Coelho, as medidas mais indicadas para quem vive nas áreas de risco são: a instalação de telas em portas e janelas e o uso de mosquiteiros. "Nós trabalhamos em parceria com a coordenação estadual da malária na prevenção, diagnóstico e capacitação de profissionais. É importante tomar todos os cuidados para prevenir a doença, que em seu estado mais grave pode levar à morte. Também é importante usar repelentes e roupas com mangas longas, e se tiver sintomas da doença, procurar o médico antes de 48 horas, para iniciar o tratamento", destacou.

Segundo o Sistema de Informação de Vigilância epidemiológica (Sivep), em 2017 foram realizados em Santarém 914 exames de malária, deste total 20 casos tiveram resultados positivos para a doença. De janeiro até hoje, o município já realizou 661 exames e 5 casos de malária foram confirmados até agora em Santarém.

Onde fazer o exame?
O exame pode ser realizado no setor de malária do Hospital Municipal de Santarém (HMS), Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) e também no posto de coleta da Hidrelétrica de Curua-una.

Malária
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium.

A fêmea do mosquito da malária gosta de botar ovos em águas paradas, profundas e especialmente na sombra projetada nas margens. As larvas se desenvolvem, os mosquitos saem e as fêmeas vão picar as pessoas nas casas. Ela não tem malária e pica porque precisa de sangue para completar o ciclo biológico.

A fêmea do mosquito só adquire a malária ao picar uma pessoa com o parasita no sangue. Ela se infecta e transmite a doença para todos que picar no futuro.

Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por P. falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Tratamento da doença
A decisão de como tratar o paciente com malária deve estar de acordo com o Manual de Terapêutica da Malária, editado pelo Ministério da Saúde, e ser orientada pelos seguintes aspectos:

. Espécie de plasmódium - dependendo da espécie de plasmódio o paciente vai receber um tipo de tratamento.

. Gravidade da doença - pela necessidade de drogas injetáveis de ação mais rápida sobre os parasitos, visando reduzir a letalidade.

Fonte: Secretaria de Saúde de Santarém

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