Vereadores responsabilizam médico por morte de criança
Gerlande Castro e Rogélio Cebuiski acusam médico do Hospital Sagrada Família de omissão. O vereador Gerlande Castro (SDD) disse que recebeu denúncia de uma mãe que perdeu um filho porque ela não foi atendida no Hospital Municipal e na Sagrada Família. O Vereador sugere que o Ministério Público Estadual (MPE) entre em ação, pois, segundo ele, recebeu informações do secretário de saúde do município Walter Sinimbu de que o Hospital Sagrada Família tem convênio e recebe recursos do município para fazer atendimento pelo SUS.
O Vereador afirmou que está ocorrendo outra irregularidade de médicos que atendem pelo SUS, mas no decorrer do tratamento negociam com o paciente para continuar o atendimento particular mediante pagamento extra. “Infelizmente, as pessoas em situação de desespero aceitam tais condições, mas trata-se de uma prática criminosa de pessoas que não tem responsabilidade com a vida das pessoas e muito menos ética profissional”, assegurou.
O vereador Rogelio Cebuliski (PSB), a exemplo de seu colega de parlamento Gerlande Castro (SDD), também denunciou o médico que atende no Hospital Sagrada Família. Ele falou que pela demora no atendimento do parto da mãe, a criança teve a vida perdida. O Vereador relata que foi pago inicialmente R$ 800,00, pela primeira cirurgia e em seguida mais R$ 400,00, por uma nova cirurgia. Cebuliski acredita que a Comissão de Saúde da Câmara vai tomar providências necessárias para o que requer o caso.
“Esse ato não ficará impune e esse médico irá pagar pelo crime que cometeu”, afirma o Vereador.
A POSIÇÃO DA COMISSÃO DE SAÚDE: O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Dayan Serique, disse que a comissão vai reunir com os vereadores, vai à casa da mãe da criança que morreu e que medidas administrativas e se for o caso judiciais, serão tomadas. “Não podemos salvar a criança, mas podemos impedir que isso aconteça com outra família”, garante Serique.
Dayan relata que todas as denúncias que chegam à Câmara são investigadas e que a Comissão de Saúde desta Casa, irá reunir-se para ir a casa dessa pessoa para colher informações e dar os encaminhamentos administrativos e jurídicos para que esses casos de negligência e suborno não aconteçam mais. O Vereador ainda afirma que o bem maior é a vida e não um cheque, depósito caução ou qualquer outro meio que impeça a população a ter um serviço digno na área da saúde.
Sobre o caso da grávida que teve atendimento negado no Hospital Municipal de Santarém e da cobrança em dinheiro para ser atendida na Maternidade Sagrada Família que resultou na morte do bebê, Dayan lamentou o ocorrido. “Nós lamentamos muito e pedimos para a direção do HMS que esteja atenta e cobre de seus médicos um atendimento de qualidade”. Os médicos estão falhos em seus atendimentos onde somente o dinheiro importa, fazendo com que vidas sejam perdidas e problemas sejam ocasionados por isso.
Fonte: O Impacto e CMS
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