Polícia confirma 10 mortes na RMB e reforça segurança
Das dez mortes registradas na noite desta terça-feira (4), na Região Metropolitana de Belém, pelo menos seis têm características semelhantes à execução do cabo da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), Antônio Marco da Silva Figueiredo, 43 anos, conhecido como cabo Pet. O militar foi assassinado com vários tiros na Passagem Monte Sinai, esquina da Avenida Augusto Corrêa, no bairro do Guamá. A vítima voltava para sua residência quando um veículo modelo Honda Civic de cor cinza teria se aproximado.
Durante coletiva à imprensa, na manhã desta quarta-feira (5), no Comando Geral da Polícia Militar, o Sistema de Segurança Pública falou sobre as investigações que apuram mortes na noite e madrugada em Belém. Foram confirmadas 10 mortes ocorridas na RMB, porém, seis teriam ligação à morte do cabo Pet.
Os representantes dos órgãos de segurança também tranquilizaram a população e informaram que o efetivo policial foi reforçado e esta trabalhando para dar tranquilidade pelos bairros da capital.
De acordo com o secretário de segurança pública, Luiz Fernandes, nesses casos as seis vítimas foram mortas por pessoas que estavam em uma moto, usando capacete. A polícia não confirma que as mortes sejam uma retaliação à execução do Policial Militar, mas não descarta a participação de policiais nesses crimes. As buscas aos acusados da morte do cabo e as investigações sobre o caso continuam.
O corpo do policial ainda não foi liberado pelo Centro de Perícias Renato Chaves, o que deve acontecer no final da manhã. O local do sepultamento ainda será definido. De acordo com a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, o local deve ser definido após uma reunião no Comando Geral da PM, como medida de segurança.
As mortes estão sendo investigadas pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil para verificar a existência de relação entre os diferentes casos. O Comando Geral da Polícia Militar também acionou a Corregedoria da Corporação para apurar quaisquer denúncias relativas aos casos.
Também determinou reforço das equipes através do Comando de Missões Especiais e do serviço de inteligência da Corporação. Na coletiva, os representantes do Sistema de Segurança informaram que as linhas de investigação até o momento não confirmam a participação de policiais nestas mortes.
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