Fóruns realizam mobilizações para chamar a atenção sobre direitos de crianças e adolescentes
12 de junho é o dia mundial e nacional contra o trabalho infantil. Mesmo proibido no Brasil, mais de 2 milhões de crianças e adolescentes brasileiros trabalham. Para chamar a atenção da sociedade, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e os Fóruns Estaduais prepararam diversas atividades. Clique aqui e confira a programação em todo o país.
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Mais de mil alunos participaram de contação de histórias sobre direitos das crianças
Uma história com princesas, rei, super-heróis e personagens da Turma da Mônica, todos unidos na luta contra o trabalho infantil. Foi assim que os 1,2 mil alunos da Escola Classe 66, no Setor Habitacional Sol Nascente, receberam informações sobre seus direitos, sobretudo ao não trabalho.
A atividade de contação de histórias ocorreu durante toda a segunda-feira (4). As crianças foram divididas em dois grupos em cada turno escolar. Em linguagem lúdica, foram informadas que lugar de criança é na escola, com direito à saúde, educação, lazer, e não trabalhando. Souberam também que, em 12 de junho, o mundo inteiro realiza mobilizações pelo fim do trabalho infantil.
Ao final, as crianças receberam um exemplar da edição especial sobre trabalho infantil da revistinha da Turma da Mônica, feita sob orientação do FNPETI. Os exemplares foram doados pela Fundação Maurício de Sousa.
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Estradas e rodovias federais foram avaliadas no levantamento da Childhood e da PRF
Em rodovias e estradas federais de todo o Brasil, pelo menos 2.487 pontos são considerados vulneráveis à exploração de crianças e adolescentes, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O dado foi divulgado nesta segunda-feira (14), por meio do lançamento da sétima edição do projeto Mapear 2017/2018 , executado em parceria com a organização Childhood Brasil. O volume é 20% maior que o registrado no biênio anterior.
Do total de locais mapeados, 489 foram considerados pontos críticos; 653 com alto risco; 776 com médio risco; e 569 foram avaliados como de baixo risco para exploração sexual de crianças e adolescentes. A maior parte dos pontos (59,55%) está concentrada nas zonas urbanas, portanto de fácil acesso, embora a incidência (40,45%) também seja alta em áreas rurais. Na maioria das vezes, esses pontos estão vinculados a postos de combustível, bares, casas de shows, pontos de alimentação e também de hospedagem.
A edição atual do mapeamento confirma uma dinâmica já registrada em estudos anteriores: a redução de pontos críticos, que são aqueles que possuem a maior possibilidade de ocorrência de exploração. Desta vez, foram 435 a menos, o que equivale a 47% do total em comparação ao biênio 2009/2010.
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evento trará informações importantes sobre o trabalho infantil no Brasil e terá uma série de atividades para crianças, adolescentes e jovens
Com foco na problematização do tema e na mobilização dos agentes governamentais e da sociedade civil, o evento terá, na parte da manhã, uma mesa de abertura, composta por autoridades ligadas à causa, uma apresentação de dados sobre o trabalho infantil e, em seguida, o lançamento oficial da campanha. Na parte da tarde, serão realizadas diversas atividades culturais, como oficinas, apresentações de esquetes e atividades recreativas.
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Documento reúne propostas para o enfrentamento à violência
Os adolescentes participantes do II Congresso Brasileiro de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes escreveram a Carta dos Adolescentes. No documento, há uma série de propostas para o enfrentamento à violência e garantia de direitos.
A Carta está publicada na página do Facebook do Faça Bonito.
"Nós adolescentes mobilizadores, protagonistas juvenis, presentes nesse Congresso viemos por meio desta carta, nos posicionar diante da realidade brasileira de violação de direitos sexuais de crianças, adolescentes e jovens. Por isso, desejamos que sejam consideradas as seguintes propostas e que esse documento seja anexado ao relatório final deste Congresso. Reafirmamos com esta carta a importância do trabalho com educação entre pares em todos os setores públicos e da sociedade civil. Pensamos que no futuro a diversidade LGBTI não será um tabu, mas sim a potencialidade do desenvolvimento de uma sociedade mais justa".
Leia o restante da carta clicando aqui
Fonte: Rede de contatos do FNPETI
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