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Acadêmicos de Direito escapam de naufrágio no rio Amazonas

Bajara em que 11 acadêmicos viajavam quase vai a pique na travessia para a comunidade de Saracura


Uma equipe formada por 11 acadêmicos do curso de Direito de uma faculdade particular de Santarém, no Oeste do Pará, passou por um susto na manhã desta terça-feira, 04. Durante a travessia do rio Amazonas, do Lago do Maicá à comunidade de Saracura, a bajara em que os universitários viajavam para fazer uma visita técnica, para pesquisar a realidade da população quilombola, que mora na área ribeirinha de Santarém, quase naufragou. Na ocasião estava ventando muito forte e o rio Amazonas fica com suas águas bastante turbulentas.

Por sorte, segundo os estudantes, eles conseguiram contornar a bajara até chegar em uma ilha. Porém, alguns nadaram para chegar até a margem do rio. Após entrar em contato com a Capitania dos Portos de Santarém, uma equipe de busca foi até o local, mas não conseguiu achar os estudantes, que foram socorridos somente após um deles entrar em contato com um amigo na cidade, através de celular, que comunicou o fato à Capitania dos Portos. Diante das informações, novo contato foi feito através do celular com os estudantes, que informaram o local exato onde estavam. Os estudantes foram resgatados por volta das 12:30 horas desta terça-feira, por duas lanchas da Marinha.

Abatidos com o risco que passaram na travessia do rio Amazonas, os estudantes alertam que é preciso a utilização de embarcações aparelhadas e que resistam a força das águas do maior rio do Brasil, para poder navegar com segurança na região, seja a negócios, pesquisa ou para visitar parentes na área ribeirinha.

OUTROS NAUFRÁGIOS: De acordo com a Capitania dos Portos, este ano foram registrados alguns naufrágios de pequenas embarcações nos rios Tapajós e Amazonas, nas redondezas de Santarém, por conta dos perigos da navegação, devido a vazante dos rios.

O comandante da Capitania Fluvial de Santarém orienta para a segurança da navegação de pequenas embarcações. “Devem sempre usar o colete salva-vidas. Além disso, qualquer embarcação deve ter iluminação à noite, mesmo a bajara, para que outro barco consiga avistá-la”, explicou capitão Robson Oberdan.

Em setembro último, pai e filho passaram cinco horas à espera de um resgate após sofrerem um naufrágio no rio Tapajós. De acordo com o comandante da Capitania Fluvial de Santarém, capitão Robson Oberdan, a lancha em que estavam afundou após uma ventania causada pelo mau tempo. Antônio Ximenes de Aguiar, de 41 anos, e Artur Rafael Ximenes de Aguiar, de 11 anos, ficaram à deriva em frente à praia de Maguari, no município de Belterra. Aguiar registrou o momento com uma selfie e disse ter certeza de que sairia da situação.

Outro naufrágio foi registrado no mês de agosto deste ano em Santarém. Uma pequena embarcação (bajara) naufragou próximo à comunidade de Ponta de Pedras. As três pessoas que estavam na bajara foram resgatadas por homens da Marinha e do Corpo de Bombeiros.

Fonte: O Impacto

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