Mesmo com prorrogação, estudantes dizem que carteiras estão bloqueadas
Carteiras estudantis de 2014 tiveram validade prorrogada até 30 de abril. Alguns dizem ter pago tarifa integral no ônibus; outros tiveram que descer.
As carteiras de estudantes emitidas em 2014 tiveram o prazo de validade prorrogado até 30 de abril, mas alguns estudantes relatam problemas com o documento ao tentar utilizar o transporte coletivo em Santarém, oeste do Pará.
A validade das carteirinhas encerraria no dia 31 de março, mas uma Portaria da Secretaria Municipal de Mobilidade de Trânsito (SMT) prorrogou o prazo por mais um mês. Segundo a SMT, os estudantes que não conseguiram renovar a carteira podem usar a antiga por mais 30 dias.
O mototaxista Rodinei Silva contou que o filho tentou usar a carteira de estudante de 2014 para ir à escola, mas o documento estava bloqueado e precisou pagar a passagem inteira com dinheiro. “Ele foi passar no ônibus e estava bloqueada a carteira dele. Teve que pagar com dinheiro e ainda bem que eu tinha dado R$ 4 de segurança para ele, se não fosse isso ia ter que descer do ônibus. Teve colegas dele que desceu do ônibus por causa disso”, relatou.
A estudante Patrícia da Silva também teve problemas com a carteirinha e, na manhã desta segunda-feira (6), foi até a sede do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Setrans) para tentar desbloquear o documento. “Por mais que tenha saldo na carteirinha, ela não quer passar, tive que pagar em dinheiro mesmo, tive que vir ao Setrans para desbloquear. Desde o dia que venceu eu estou pagando passagem inteira”, reclamou.
A lavradora Maria Zeneide Mota também foi ao Setrans para verificar se a nova carteira estudantil da filha já chegou, pois a de 2014 está bloqueada. “Toda vez que a gente passa no coletivo, não passa porque está bloqueada, então tem que pagar uma passagem inteira. É prejuízo, porque fica o crédito bloqueado sem poder utilizar. Vim receber a nova e tentar passar os créditos da velha para a nova”, disse.
O G1 tentou contato com o presidente do Setrans para esclarecimentos sobre a situação, mas até a publicação desta reportagem, não conseguiu.
Fonte: Santarém
Nenhum comentário
Postar um comentário