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Com 12 anos em praça, ambulantes pedem construção de camelódromo


Local vai proteger os produtos da chuva e dar mais conforto aos clientes. Atualmente as vendas acontecem na Praça da Matriz, em Santarém.

 Vendedores ambulantes que trabalham na Praça Monsenhor José Gregório, localizada em frente à Igreja Matriz, no centro de Santarém, oeste do Pará, continuam trabalhando sem a padronização prevista pela prefeitura. Segundo a categoria, há pelo menos 12 anos eles reivindicam a construção de um espaço adequado, denominado camelódromo, no qual poderão proteger os produtos da chuva e dar mais conforto aos clientes.

De acordo com o presidente da Associação dos Camelôs de Santarém, José Carlos Ribeiro, o local é estratégico e de grande movimentação, mas que não está do jeito que eles gostariam. “Queremos uma padronização, para que o espaço fique mais bonito. Sabemos que está desorganizado. Só a associação e sem a ajuda do poder público não é possível a gente organizar isso. Já se foram três governos e nada foi feito. Não sabemos o motivo”, explica.

Ao todo, 90 vendedores atuam no setor de vendas na praça. O local é estratégico e de grande movimentação. Entre os maiores problemas enfrentados, estão a desorganização do espaço, problemas com as chuvas e aluguel de depósito para guardar as mercadorias.

Ainda segundo Ribeiro, em 2014 a prefeitura demonstrou interesse em encontrar uma solução definitiva em consenso com a Associação dos Camelôs, bem como o Sindicato dos Vendedores Ambulantes. “Temos um documento, que 45 dias após a sua posse, o prefeito ia reunir conosco para discutir essa situação, mas já se passaram dois anos e nada foi feito”, ressaltou.

A situação para quem trabalha no local é cansativa. A rotina diária começa logo cedo. Todos os dias, os ambulantes precisam montar as barracas às 8h e desmontar às 18h. O espaço tem que ficar livre e limpo para o dia seguinte. Todo esse trabalho tem deixado muitos vendedores desanimados.

Enquanto o problema não é solucionado, o ambulante José Rodrigues é obrigado a conviver com a situação. “O nosso problema sempre é a chuva. Quando chove fica realmente difícil de trabalhar. Temos que levantar cedo, sair na chuva, montar barraca, é sempre um problema. Falaram que iam padronizar para gente, mas até agora nada foi feito”, conta.

A produção de jornalismo da TV Tapajós entrou em contato com a Prefeitura de Santarém, para saber quais providências serão tomadas e aguarda retorno.

Fonte: Santarém

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