Juiz que assumiu caso Eike Batista desbloqueia bens do empresário
Magistrado manteve, no entanto, o bloqueio de R$ 162.646 milhões. Vitor Valpuesta assumiu em lugar de Flávio Roberto, afastado do cargo. O juiz Vitor Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, determinou o desbloqueio de todos os bens e ativos de Eike Batista, mantendo o bloqueio de R$ 162,646 milhões do empresário.
De acordo com a defesa do empresário, serão devolvidos os seis carros (dois deles importados), um piano,16 relógios, R$ 90 mil em dinheiro e mais o equivalente a R$ 37 mil em outras moedas. Também foram desbloqueados os bens e ativos da ex-mulher de Eike, Luma de Oliveira, dos dois filhos deles, Thor e Olin, e da atual mulher do empresário, Flávia Sampaio. A informação, antecipada na coluna de Ancelmo Gois, do "Globo".
A primeira operação da Polícia Federal na casa de Eike, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, ocorreu no dia seis de fevereiro, por determinação do juiz Flávio Roberto de Souza, afastado do caso depois de ter dirigido um dos carros apreendidos durante a operação.
No prédio onde o juiz vive, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, também foi encontrado um outro automóvel e um piano. O instrumento e o carro foram devolvidos pela justiça no final de fevereiro.
O juiz também determinou a devolução de dois motores para lancha, um computador, uma escultura e outros objetos apreendidos pela PF. Os carros importados, um Lamborghini está avaliado em R$ 2,8 milhões, e o Porsche Cayenne, custa cerca de R$ 700 mil.
Ao G1, o advogado Raphael Matos, disse que a defesa, composta por ele e pelo advogado Ary Bergher, fez uma manifestação ao juiz sobre as apreensões e foi atendida. "Agora o processo deverá voltar ao andamento normal sob o comando de um juiz imparcial", disse Matos.
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