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Polícia Civil investiga empresa suspeita de aplicar golpe do consórcio de motos em Oriximiná

Empresa de venda de consórcios é investigada por suposta
 fraude em Oriximiná, no Pará — Foto: Márcio Garcia

Um grupo de pessoas que fez adesão ao consórcio procurou a polícia para denunciar o caso.

Há cerca de 15 dias uma empresa se instalou em Oriximiná, oeste do Pará, para venda de consórcio de motos novas. Com o pagamento facilitado de R$ 7,50 a R$ 18 ao dia, muitas pessoas fizeram adesão aos planos, seduzidas pelo sonho de obter a moto nova no prazo de 24, 36 ou 48 meses. Porém, o representante da empresa sumiu e o consórcio virou caso de polícia.

Ao serem informadas por funcionários da empresa de que o representante José Carlos da Silva Idelfonso havia deixado a cidade sem dar aplicações, várias pessoas que já haviam pago mais de R$ 100 desde à adesão aos planos de consórcio procuraram a delegacia de Polícia Civil de Oriximiná para registrar boletim de ocorrência.

De acordo com o delegado William Fonseca, a Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar as condutas do José Carlos da Silva Idelfonso. Duas motos que eram usadas pelos vendedores foram apreendidas e ao término da instrução processual, podem ser vendidas para ressarcirem minimamente as pessoas que foram lesadas.

Delegado William Fonseca — Foto: Márcio Garcia

Delegado Fonseca disse também que alguns funcionários já prestaram depoimento, e foram orientados a não receberem mais pessoas para adesão ao consórcio. Para o delegado, está claro que os funcionários da loja também foram enganados.

“Muitas pessoas pagaram as prestações. O José Carlos da Silva Idelfonso abriu empresas em nomes de laranjas que são do Maranhão. Ao ser indagado, ele sumiu e não atende mais o telefone. No local, ele também estava fazendo agiotagem que é crime. Os funcionários pelo que apuramos são tão vítimas quanto à população. Todos os indícios nos levam à conclusão que o consórcio em questão se trata de uma fraude”, disse Fonseca.

A Polícia Civil de Oriximiná orienta a população para não cair no golpe do consórcio inexistente ou não autorizado, para isso, é preciso checar se a empresa realmente existe, verificando o número de telefone, endereço e Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

*Colaborou Márcio Garcia, de Oriximiná

Fonte: ORIXIMINÁ

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