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Professores da rede pública decidem fazer novas paralisações em Santarém

Paralisação ocorrerá a cada 15 dias, iniciando no dia 14 de outubro. Decisão será mantida enquanto não houver mudança no sistema educacional.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) em Santarém, oeste do Pará, decidiu que a categoria fará novas paralisações no município, a partir do dia 14 de outubro. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na tarde de terça-feira (27). De acordo com o sindicato, a proposta de fazer a cada 15 dias um dia de paralisação será mantida enquanto não houver sinais de mudança no sistema educacional no estado.

De acordo com o coordenador do Sintepp no município, Noel Sanches, se a categoria em Belém optar em entrar em greve, os profissionais que atuam em Santarém também vão aderir. “O ponto central aqui é o pagamento do piso salarial nacional, contrário a escola sem partido, contrário a todos os agravamentos da educação. Defendemos quadra poliesportiva para os alunos e merenda escolar de qualidade. Essa definição hoje que estamos tomando, vamos definir para massificar ainda mais o movimento grevista. O que é massificar? É convidar toda a sociedade para estar conosco porque entendemos que não é uma luta apenas dos servidores educacionais mas de todos aqueles que defendem a educação pública de qualidade”, enfatizou.

Na assembleia, além dos professores, participaram serventes, vigias, merendeiras e auxiliares administrativos. Eles cobram melhorias imediatas para a execução do serviço nas instituições de ensino. “Nós precisamos de concurso público imediato porque os servidores que estão atuando nas escolas estão em um trabalho desumano. São poucos servidores para muitos serviços”, contou a representante do grupo de apoio, Aline Guimarães.

Protesto na BR-163

Professores e alunos da rede pública estadual de ensino bloquearam parcialmente, na manhã de terça-feira (27), a rodovia federal BR-163 que liga o município ao estado do Mato Grosso. De acordo Sintepp, que está organizando o movimento, o objetivo era mobilizar a classe para chamar a atenção da sociedade para várias demandas, entre elas, a proposta anunciada recente de mudanças no ensino médio.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a rodovia chegou a ser fechada completamente pelos manifestantes, após negociações, os líderes do protestos decidiram liberar uma das mãos da via, mas bloquearam um trecho da rodovia Fernando Guilhon que liga a cidade ao Aeroporto Internacional maestro Wilson Fonseca e a Alter do Chão. Alguns estudantes chegaram a sentar na Fernando Guilhon  para impedir a passagem de veículos.

Fonte: Santarém




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