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Denúncia – CRF confirma venda ilegal de remédios em supermercado


O superintendente do CRF, Marcos Castello Branco, explica que o Conselho de Farmácia tem uma lista de todas as firmas que estão regulares perante ao órgão.

Uma denúncia anônima de venda de medicamento irregular levou uma equipe do Conselho Regional de Farmácia (CRF) a fiscalizar, na manhã de terça-feira, 06, um supermercado localizado no cruzamento da Travessa Álvaro Adolfo com Avenida Curuá-Una, no bairro da Prainha, em Santarém, Oeste do Pará.

Após chegar ao estabelecimento comercial, o Conselho de Farmácia constatou diversos medicamentos sendo comercializados sem a presença de um profissional farmacêutico, no supermercado. Segundo o Conselho de Farmácia, o responsável pelo funcionamento do supermercado recebeu uma multa, por conta da venda ilegal do produto.

O superintendente do CRF, Marcos Castello Branco, explica que o Conselho de Farmácia tem uma lista de todas as firmas que estão regulares perante ao órgão, para que possam fazer a fiscalização da venda dos produtos aos consumidores de Santarém. Para que o comércio possa funcionar, os fiscais vão local e verificam a presença do profissional farmacêutico, o qual já é obrigatória em tempo integral, na cidade.

“Caso ocorra denúncia de alguma outra firma ou de outro local que esteja vendendo medicamento sem uma certidão do Conselho ou sem a presença de um profissional farmacêutico, vamos fiscalizar. Para essa firma vai ser lavrado um auto de infração, por estar trabalhando irregularmente perante o Conselho”, declarou Marcos Branco.

Marcos Branco lembra que a saúde da população é que está envolvida nessa questão e, que se não tem um profissional farmacêutico para cuidar do medicamento para verificar a compra, a venda e dar assistência para os consumidores, então a empresa trabalha irregularmente, principalmente se ela estiver sem registro no Conselho de Farmácia.

“Isso vale para supermercados, farmácias, mercados, lanchonetes ou qualquer tipo de comércio que esteja fazendo essa venda de medicamentos sem a presença de um farmacêutico, o que hoje em Santarém já funciona em tempo integral. O comércio fica sujeito a ser multado”, avisa.

De acordo com Marcos Branco, para quem quiser comercializar medicamentos, a recomendação é que o proprietário do estabelecimento siga dois passos: “Primeiramente o proprietário deve procurar o Conselho de Farmácia para verificar o que é preciso para colocar o comércio em funcionamento. Depois ele recebe todas as orientações e tudo o que vai ter de gastos. Também recebe informações sobre os profissionais que estão no mercado, sobre o comércio de Santarém, informação sobre distribuidoras locais e o que ele vai precisar para montar a farmácia dele, assim como as taxas fixas anuais que ele vai ter que pagar para poder abrir a farmácia e os documentos necessários para registrar a firma no Conselho Regional de Farmácia. Esse é apenas o primeiro passo”, disse o presidente do CRF em Santarém.

Marcos Branco acrescenta que o segundo passo, é que depois que o proprietário tiver feito tudo isso e conseguir a Certidão de Regularidade com o profissional farmacêutico dentro do estabelecimento comercial, ele deve se dirigir à Vigilância Sanitária, que vai fiscalizar o estabelecimento para ver se o medicamento que está sendo comercializado está na validade correta e foi comprado em uma distribuidora que tem o Certificado de Regularidade.

“Existem todos esses procedimentos para que o estabelecimento que queira vender medicamentos deve fazer, para que essa medicação chegue a população de forma correta”, informou Marcos Branco.

Por: Manoel Cardoso

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