Uepa explica correção em lista de aprovados de processo seletivo
Candidatos com nome no listão foram avisados que não estavam aprovados. Instituição corrigiu lista incluindo nomes de candidatas aprovadas.
A direção da Universidade do Estado do Pará (Uepa) explicou nesta terça-feira (20) o motivo das correções feitas na lista de aprovados do processo seletivo para ingresso na instituição. No último dia 12 de janeiro, os candidatos William Lima Mendes e José Roberto Costa tiveram seus nomes divulgados no listão da Uepa, mas receberam ligações da instituição informando que não estavam entre os aprovados.
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Segundo a Uepa, duas candidatas não tiveram a inscrição homologada automaticamente, pois o banco onde fizeram o pagamento da inscrição demorou a repassar o dinheiro à Universidade. Elas entraram com recurso na justiça e conseguiram participar do processo seletivo. No sistema de classificação da Uepa, as notas delas foram anuladas e não foram divulgadas, mesmo obtendo pontuação necessária para a aprovação.
"Elas entraram com documentação na instituição pedindo a correção da sua classificação. Observando o direito legítimo, nós tivemos que fazer o reposicionamento, incluir a informação ausente e colocá-las na condição de classificadas. Lamentamos o ocorrido, mas era uma questão de nós fazermos um processo transparente, um processo com lisura", explica Léa Costa, diretora de Acesso e Avaliação da Uepa.
As famílias dos candidatos William Mendes e José Roberto vão acionar a justiça contra a Uepa. "A Uepa tem o dever de demonstrar de forma clara e inequívoca que não é ele o candidato que obteve a pontuação para figurar entre o rol dos aprovados. Agora, o dano moral já existe", diz Ellen Gurjão, advogada da família de José Roberto.
O advogado Augusto Barata, que representa o candidato William, declarou no último dia 17 que também tomaria medidas contra a Uepa. "Nós vamos exigir em juízo que a Uepa apresente as provas dos dois candidatos, qual foi a falha no sistema, onde se registrou, quais os prejuízos. A gente precisa constatar que houve um erro, mas em todo caso, já configurou o dano moral, e isso vai ser cobrado", disse Barata.
Fonte: G1/santarém
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