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Dilma faz reforma ministerial e troca comando de três pastas


Titulares das pastas da Agricultura, Aviação Civil e Trabalho foram trocados.
Minirreforma tem grande componente político.
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (15) uma minirreforma ministerial, trocando os titulares das pastas da Agricultura, Aviação Civil e Trabalho. O critério para as substituições foi político, para acomodar interesses de partidos da base governista.
Uma minirreforma com um grande componente político: reforçar os laços com o PMDB e PDT. Manoel Dias, secretário-geral do PDT, é o novo ministro do Trabalho. Entra no lugar de Brizola Neto, que não tinha unanimidade no partido.
Dias é ligado a Carlos Lupi, que deixou o Ministério do Trabalho em 2011 sob denúncias de pagamento de propina a ONGs que tinham contrato com o Ministério. Diz que está imune a mal-feitos. “Eu não tenho mais idade para fazer bobagem”, afirma.
Na Aviação Civil, sai o servidor de carreira do BNDES, Wagner Bittencourt, e entra Moreira Franco. Para assumir a pasta, o afilhado político do vice-presidente, Michel Temer, deixa a Secretaria de Assuntos Estratégicos.
No lugar dele, entra interinamente Marcelo Nery, atual presidente do Ipea. Na Agricultura, sai o deputado Mendes Ribeiro, do PMDB do Rio Grande do Sul, que volta à Câmara, e entra o deputado Antonio Andrade, do PMDB de Minas Gerais.
Mineiro, o novo ministro lembrou que é representante do segundo maior colégio eleitoral do país, mas negou que tenha sido esse o critério da presidente. “Qualquer indicação para qualquer ministério tem um componente político. Não tenho dúvida nenhuma que tem, mas não foi isso que levou a presidente a tomar a decisão pelo PMDB de Minas Gerais”, afirma.
A posse dos novos ministros está marcada para as 10h deste sábado no Palácio do Planalto. A presidente ainda estuda mudanças no Ministério dos Transportes, mas não há nome de consenso no PR.

Veja abaixo video:


Também falta decidir quem vai comandar a recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que teve criação aprovada pelo Congresso. A pasta havia sido prometida ao PSD, que decidiu não integrar, pelo menos agora, a base de apoio ao governo.


Fonte: G1, Brasília, DF

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