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Malha viária da periferia de Santarém é o retrato do abandono


Ruas do bairro da Matinha mostram a realiadade: lama, buracos e lixo
Em forma de circulo, quadrilátero, triângulo, poças de lama ou tomado pelo mato, a geometria dos buracos em dezenas de ruas, em vários bairros de Santarém mexe com os nervos dos moradores. As reclamações da população são constantes, principalmente na periferia da cidade.

Motoristas, motociclistas e ciclistas afirmam que diariamente centenas de veículos são danificados devido a péssima trafegabilidade das ruas da cidade. Inconformados com a situação de abandono das ruas, proprietários de veículos e moradores de bairros periféricos cobram ações por parte do poder público.

Já os pedestres destacam que a grande quantidade de poças de lama nas ruas prejudica a locomoção de pessoas de um determinado local a outro, principalmente idosos e crianças. Inúmeros trechos de ruas da periferia lembram atoleiros de grandes rodovias federais, como a Transamazônica e Santarém-Cuiabá.

Rua Tupaiu, na Matinha, mostra a realidade: Lama, lixo e buracos
Preocupados com a buraqueira nas ruas, moradores de bairros mais afetados, como Maracanã, Santarenzinho, Nova República e Matinha querem a recuperação da malha viária.
“Queremos que possibilitem o bem estar da comunidade, sobretudo, na área de infraestrutura cuja situação é precária e vergonhosa. Vias inteiras estão tomadas por buracos. Além disso, o mato e o lixo impossibilitam o tráfego de veículo e a passagem dos pedestres, que são obrigados a caminhar pelo meio da rua, colocando em risco a sua vida”, denuncia um morador do Maracanã, indignado com a situação de abandono das ruas do bairro.

Segundo ele, há inúmeros problemas no bairro que afetam diretamente o dia a dia das pessoas. Para o comunitário, apesar de pagarem IPTU, taxa de iluminação pública e demais impostos, os moradores não são assistidos pelo Poder Público, que negligencia na oferta de serviços como a coleta de lixo e a limpeza e manutenção de ruas.

“A situação é deplorável. Até a principal via do bairro está em condição precária, necessitando de manutenção. O leito da Avenida Maracanã está repleto de imensos buracos. Em dias de chuva, por exemplo, formam-se poças de lamas que acabam prejudicando o tráfego de veículos”, aponta o morador.

Aprusan denuncia abandono de ramais em Santarém

A falta de conservação de estradas, ramais e vicinais, na região, tem sido objeto de críticas por grande maioria dos produtores rurais. Esta semana, o problema foi denunciado pelo presidente da Associação dos Produtores Rurais de Santarém (Aprusan), João Dalmácio. Conforme ele declarou, muitos agricultores sofrem com suas produções, por conta das chuvas que tem caído com frequência em Santarém. O resultado: são ramais intrafegáveis, o que dificulta o escoamento da produção.

Por conta das dificuldades de trafegabilidade nos ramais, os agricultores ressaltam que o escoamento da produção do planalto santareno até às feiras e mercados da cidade ficam comprometidos, o que pode provocar a carência de alguns produtos, como frutas e hortaliças.

O presidente da APRUSAN, João Dalmácio, diz que está preocupado com a situação dos ramais dos municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos. Dalmácio pede que os governos, tanto municipal quanto o estadual, tomem as devidas providências para solucionar o mais rápido possível esse problema.

O líder dos produtores rurais em Santarém faz sua análise crítica, porém, realista: “Como o inverno está bastante intenso, as autoridades só poderão atender à reivindicação quando a agricultura familiar e abastecimento alimentício da cidade forem prioridades”.

Dalmácio afirma que somente com trabalho de várias patrulhas mecanizadas os ramais estarão em pronto funcionamento, tanto no inverno quanto no verão. “Então, a falta de manutenção nos ramais, nos preocupa bastante”, declara.



Fonte: RG 15/O Impacto

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