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Confira cinco alternativas ao Google Reader e saiba como fazer backup



Google anunciou na quarta-feira (13) a aposentadoria do Reader. Com descontinuação em 1º de julho, dados podem ser baixados. Após o anúncio da descontinuação do Google Reader, muitos usuários do agregador de conteúdos, ou "feeds", começam a avaliar alternativas ou migrar definitivamente, já que o serviço do Google será aposentado em 1º de julho.

O G1 testou alguns dos principais serviços que podem substituir o produto do Google, usando como critério a semelhança de funcionalidades com o Reader. Escolher a alternativa depende muito das necessidades e hábitos de cada usuário, mas os que mais chamam atenção e que aconselhamos os usuários a investirem mais tempo na experimentação são o Netvibes, Feedly e Pulse.

Confira na lista abaixo os principais recursos de cada um deles:


1 – Netvibes

O Netvibes lembra muito a proposta do iGoogle (que será desativado em 1º de novembro). Ele ainda não tem aplicativos para Android e iOS, mas funciona via web pelo endereço: mobile.netvibes.com. Você pode usar vários painéis de controle (dashboards) e customizá-los. São dois modos básicos de visualização: com widgets, em que você pode determinar o layout, e a tradicional lista de pastas de feeds para os usuários mais acostumados com o Google Reader.

Entre os widgets mais interessantes estão: e-mail, Facebook e Twitter, o que torna a ferramenta um verdadeiro painel de controle das informações on-line. No leitor de feeds, além de marcar o conteúdo para ler mais tarde, também há a opção de compartilhar por e-mail, Facebook ou Twitter a partir da própria ferramenta.

Em princípio, especialmente para os usuários fiéis do Google Reader, a interface parece confusa, mas nada que um pouco de paciência para explorar não resolva. A versão básica, gratuita, oferece diversas funcionalidades, mas quem precisa de recursos mais avançados pode contar com versões pagas do serviço (acesse aqui).

A migração dos feeds do Reader para o Netvibes é fácil: basta fazer o backup oferecido pelo Google, salvar a pasta no computador e descompactá-la. Logo após você deve descompactar o pacote de backup e importar o arquivo XML chamado “subscriptions” para o Netvibes, que colocará todos os feeds já em abas, organizadas.

O uso da ferramenta pode exigir um pouco de paciência. Ontem à noite, logo após o anúncio do Google, usuários relataram que o serviço estava lento. Quem acessou hoje pela manhã se deparou com um aviso do Netvibes pedindo paciência e que a empresa está trabalhando para absorver um grande número de novos usuários.


2 – Feedly

Trata-se de um "add-on" para os navegadores Firefox, Chrome e Safari. O agregador de feeds também conta com versões para iOS e Android, organizando os conteúdos como em uma capa de revista.

Na web, o layout é bem interessante, clean, objetivo e com a possibilidade de modificação de temas. Ele também permite etiquetar conteúdos, catalogando-os em tags específicas, além da integração com as redes sociais. O serviço é baseado no Google Reader e, para tranquilizar os usuários, uma mensagem informava no blog do Feedly (veja aqui) que os desenvolvedores estão preparando uma transição suave, para uma base de dados própria.


3 – Pulse

É um agregador de feeds bastante simples, mas com uma interface interessante. O serviço disponibiliza as principais funcionalidades de quem procura um substituto para o Google Reader: marcar para ler mais tarde, compartilhar com amigos por e-mail, Facebook e Twitter.

Porém, na versão gratuita, o limite é de 64 fontes de conteúdo (feeds). O Pulse oferece opções de pacotes já esquematizados por categorias com sugestões de feeds (em inglês), mas também é possível montar a própria organização. Para quem também é fã do Evernote, uma boa notícia: o Pulse pode ser integrado ao serviço de notas. Assim, quando o usuário clica sobre a estrela e marca o conteúdo como favorito, o aplicativo envia o link para um caderno de notas do Evernote. Ele funciona pela web e conta com apps para iOS e Android.


4 – Feedshow

Definitivamente, o ponto forte da ferramenta não é o layout. Ele é funcional e rápido, salva conteúdos em PDF, aumenta e diminui fontes, mas nada de integração com redes sociais – apenas por e e-mail. A vantagem é que ele oferece suporte ao Google AdSense, compartilhando renda – serviço voltado a pessoas que gerenciam blogs e sites com anúncios do Google.  Se o objetivo é apenas gerenciar o conteúdo on-line e ler as notícias recentes de blogs e sites é recomendável experimentar outros serviços antes de adotá-lo. O Feedshow funciona pela web e não há versões mobile.


5 – NewsBlur

É um serviço de leitura de feeds interessante. Porém, foram várias tentativas até conseguir acessar a interface e muita paciência para inserir os pacotes de feeds. A boa notícia é que ele busca os feeds do Google Reader do usuário ou permite subir arquivo de pacote de feeds. O NewsBlur combina feeds RSS e cabeçalhos com sites reais, é integrado com redes sociais e e-mail. A má notícia é o limite de feeds na conta free: apenas 12.

Como exportar as assinaturas do Google Reader?

Para que o usuário possa escolher um novo agregador de feeds e usar as configurações atuais é preciso realizar a exportação das listas do Google Reader. Para realizá-la, siga os passos descritos abaixo:


Acesse a conta do Google Reader, clique no ícone em formato de engrenagem no canto superior direito e, depois, na opção “Configurações do Google Reader“.


Selecione a aba que corresponde a “Importação e exportação” e clique na opção “Download your data through Takeout”.


Na etapa seguinte, clique em “CREATE ARCHIVE” e aguarde alguns instantes até que o arquivo seja criado. O tempo de espera irá depender da quantidade de assinaturas do serviço. Ao término, basta clicar em download para baixar o arquivo de exportação. Por questões de segurança, será solicitado novamente as credenciais da conta do Google. Digite a senha para iniciar o download.


Será baixado com o nome da conta + -takeout.zip, descompacte-o, entre na pasta chamada Reader e localize um arquivo chamado "subscriptions.xml". Esse será o arquivo necessário para importar no novo leitor de feed.

Fonte: Google 

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