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Ambulantes cobram espaço para trabalhar no Centro comercial


Trabalhadores reclamam de transtornos com a chuva
Camelôs vendem seus produtos nas praças da Matriz e da Bandeira. Santarém - A Associação dos Camelôs e Vendedores Ambulantes de Santarém, no oeste do Pará, reivindica, desde o ano passado, a construção de um espaço fixo onde eles possam trabalhar.

Os principais locais onde ocorrem as vendas são as praças da Matriz e da Bandeira, no Centro comercial. Nestes dois espaços, 84 vendedores ambulantes trabalham de forma improvisada, situação que piora em dias de chuva.

Na antiga Praça do Relógio, os boxes foram feitos especialmente para os camelôs, mas os vendedores reclamam do espaço. O corredor é pequeno para o fluxo de consumidores e vendedores.

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“Aqui na frente, pra quem tá aqui é ótimo, mas para quem está dentro do beco, é uma dificuldade muito grande por causa do fluxo de pessoas. Ninguém entra no beco para comprar. Se você observar, o beco está todo fechado, é depósito”, reclama o presidente da Associação de Camelôs e Vendedores Ambulantes de Santarém, José Carlos Ribeiro.

A ideia é ocupar um espaço no próprio Centro da cidade, mas que possa comportar todos os vendedores ambulantes. Os trabalhadores querem que o projeto saia do papel. “No começo de governo, existem suas dificuldades, suas limitações, mas nós estamos aguardando que eles [Prefeitura] chamem para a gente conversar e colocar o nosso projeto e que seja feito muito em breve. A ideia principal da associação é desocupar a Praça da Bandeira e a Praça da Matriz, e vir para um local adequado. Quando se trata de ambulante, tem que ser no Centro”, completa Ribeiro. 

Nos boxes entregues aos vendedores, ainda falta a cobertura da parte da frente. O espaço é improvisado com lonas. Em outro trecho, os próprios trabalhadores construíram a proteção. Nas praças da Matriz e da Bandeira, a situação é pior. Os camelôs tem que montar suas barracas todos os dias, o que poderia ser resolvido com um espaço próprio, mas eles querem que seja no Centro da cidade.

“Se sairmos daqui, é melhor que seja no Centro da cidade. Se for para irmos para outro canto, é melhor que fiquemos aqui mesmo”, reclama o vendedor Antonio da Silva.

“As pessoas chegam aqui e já está tudo arrumado e acham que é fácil. Mas, quando você chega aqui quatro horas da madrugada que vai montar isso tudinho e ter que desmontar no final do dia...Ninguém tem outra opção. Isso aqui sustenta várias famílias”, reclamou o vendedor Francisco Portela.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) de Santarém informou que está estudando a construção de um espaço para os camelôs da Praça da Matriz, mas ainda não há um local apropriado.

Fonte: Seminfra

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