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Advogado critica governo do estado pelo descaso com região


Dr. José Olivar está preocupado com segurança da população santarena
O consultor e ex-presidente da OAB Subseção Santarém, Dr. José Olivar, que faz parte do corpo jurídico da Câmara Municipal de Santarém, elogiou a iniciativa da Câmara Municipal em fazer uma audiência pública, convocando autoridades ligadas à segurança pública no Município
O consultor e ex-presidente da OAB Subseção Santarém, Dr. José Olivar, que faz parte do corpo jurídico da Câmara Municipal de Santarém, elogiou a iniciativa da Câmara Municipal em fazer uma audiência pública, convocando autoridades ligadas à segurança pública no Município. O advogado disse que é preciso acabar com essa onda de violência que assola a antes tranqüila cidade considerada Pérola do Tapajós.

 “É preciso dar um basta nessa situação, pois há dez anos não se via tanta violência”, falou o advogado e ex-presidente da OAB de Santarém.
Ainda assim, ele teceu críticas pela ausência das autoridades da segurança pública estadual na audiência pública, que foi feita a partir do requerimento do vereador Sílvio Neto, (PSD), que recentemente teve a ingrata experiência de ser assaltado junto com um amigo, na Orla da cidade. 

“Precisamos que saia resultado positivo dessa reunião na Câmara Municipal, pois não adianta ficar só no discurso, na palavra e na promessa. É preciso que as autoridades constituídas se unam em torno dessa situação, para que Santarém possa ter paz”, falou o advogado.
José Olivar, com a experiência adquirida no executivo da OAB e setor jurídico da Câmara Municipal, cobra mais empenho de algumas autoridades, “partindo do governo do Estado, das polícias Civil e Militar e outros órgãos de segurança pública”, disse o advogado.

Dr. José Olivar indica carências na segurança pública local. “Precisamos de melhor estrutura, mais pessoal, mais viaturas e o governo do Estado, junto às demais autoridades, tem que se empenhar nesse sentido, pois do contrário, nós vamos chegar ao caos”, citou o advogado.

O advogado lamentou que na audiência pública de terça-feira, na Câmara Municipal de Santarém, não estivessem integrantes da segurança pública com poder de decisão. “Com absoluta certeza, existe uma espécie de costume aqui em Santarém; quando a Câmara convoca para debater assuntos de interesse público, a autoridade maior não vem, manda sempre um representante. 

No final, o representante diz que não tem poder para resolver isso ou aquilo e o problema fica do mesmo jeito”, falou. Dr. José Olivar critica: “Portanto, era imprescindível a presença da cúpula maior da Polícia no Estado do Pará nesta audiência; isso no meu ponto de vista demonstra até certo descaso com nosso Município e com nosso povo, que, aliás, quis se separar do Estado do Pará, mas disseram que não havia necessidade dessa separação porque o Governo iria olhar para Santarém com carinho e desvelo e até agora não estamos vendo isso”, enfatizou o advogado.

A OAB esteve representada na audiência pública pelo vice-presidente da Subseção Santarém, Ítalo Melo. Por diversas ocasiões, Ítalo Melo ressaltou que a OAB empreende luta incessante no combate a violência, em busca da segurança dos cidadãos. Além dele, estiveram presentes o representante do 3º BPM, Major Costa; o superintendente Regional de Polícia Civil do Médio e Baixo Amazonas, delegado Gilberto Aguiar; o comandante interino do Corpo de Bombeiros, Francisco da Silva; Márcio Borges, agente da Polícia Federal; Capitão Wilton, da Zpol;  coordenadora do Ptran, capitã PM Marnilza Moita; comandante do 3º BPM,  tenente coronel Anthenor e; o chefe de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, Wendel Martins.

 O agente da Polícia Federal Márcio Borges informou que a quantidade de efetivo não é suficiente para atender a cidade, destacando que: “para a PF trabalhar de forma satisfatória teríamos que ter quatro vezes o nosso efetivo”, disse ele. Os representantes da Famcos e Unecos, Erlan Nadler e Edmilson Nascimento, respectivamente, abordaram sobre a importância do conselho municipal de segurança, da guarda municipal e da educação como parceira na segurança.


Por: Carlos Cruz

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