UNODC: ‘A corrupção permanece uma ameaça perniciosa, difundida em todo o mundo’
“A rejeição à corrupção só acontece quando os setores público e privado adotam culturas de transparência, boa governança e abertura”, disse o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov, convocou nesta quinta-feira (26) empresas e setor público a trabalhar juntos e reconhecer que todos têm uma responsabilidade comum contra a corrupção. Fedotov disse também que o sucesso contra a corrupção só será possível se governantes, empresas e sociedade civil decidirem se tornar parte da solução e não o problema.
“A corrupção permanece uma ameaça perniciosa, difundida em todo o mundo. Isso enfraquece o Estado de Direito, representa um grande entrave para o desenvolvimento e corrói o tecido moral da sociedade”, disse Fedotov. “A corrupção é, além disso, ruim para os negócios. Ela sufoca o crescimento, distorce a competição e debilita a confiança do investidor.”
Fedotov também lembrou a importância da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (CNUC) – que entrou em vigor em 2005 – como o instrumento internacional concebido para enfrentar e acabar com a corrupção. “A rejeição à corrupção só acontece quando os setores público e privado adotam culturas de transparência, boa governança e abertura”, declarou Fedotov.
Esforços anticorrupção serão objeto de discussão do 13º Congresso do Crime, que acontece entre 12 e 19 de abril, em Doha, no Catar.
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