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Melhoria no transporte para a Ilha do Marajó incrementa turismo na região

Matéria publicada em 15.02.2016

O arquipélago do Marajó tem atraído cada vez mais visitantes, principalmente depois que melhorou o acesso por barcos, lanchas e balsas. A lancha rápida inaugurada em novembro de 2015 tem sido a preferência entre os turistas que querem conhecer a região. Somente no período do carnaval deste ano, o Terminal Hidroviário de Belém registrou quase 12 mil passageiros no embarque e desembarque, aumento de 26% em relação ao ano passado. Entre os destinos mais procurados estão Salvaterra, Soure e Cametá.

Mais rápida e confortável que o trajeto normal feito pelo ferry boat (balsa) ou pelo navio – que duram em média de três a quatro horas de viagem para chegar ao porto de Camará, em Salvaterra –, a lancha leva duas horas para chegar a Soure. O novo serviço tornou-se assim a oportunidade para quem quer conhecer uma das mais belas regiões do Pará.

Rosana Dirlene de Azevedo, 38, é de Macapá e frequenta Soure há 26 anos. Nesta sexta-feira (12) ela embarcou com o filho e o marido, que vão conhecer a cidade marajoara pela primeira vez. “A gente resolveu experimentar a lancha porque o barco era muito desconfortável, além de demorar bastante. Aqui a gente vê que é diferente, o transporte é melhor e o Terminal Hidroviário ficou muito confortável também. Isso facilita o acesso para que as pessoas conheçam o Marajó”, disse Dirlene.

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O professor de história Edney Paiva, 37, também embarcou na lancha e destacou a melhoria dos serviços. “É importante o investimento em infraestrutura. A lancha melhorou o acesso, assim como o Terminal Hidroviário. A viagem mais curta nos dá mais tempo para aproveitar o local. Agora só falta melhorar mais a infraestrutura nos portos do Marajó”, comentou.

O navio ainda é o serviço mais procurado pela população, principalmente entre os moradores da região do Marajó que precisam desembarcar no Porto de Camará. Já os turistas têm preferido a lancha para desembarcar em Soure. “Além dos brasileiros da região e de outros Estados, temos um fluxo grande de estrangeiros, principalmente europeus e argentinos. Estamos sempre atendendo os passageiros da melhor forma possível, inclusive recebendo sugestões para a melhoria do serviço do terminal, como ampliação de caixas eletrônicos, serviços de informação e opções de alimentação”, explica o administrador do Terminal Hidroviário de Belém, Adriano Trindade.

Qualidade – Para garantir a regularidade do serviço de transporte aquaviário, a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon) tem cobrado a melhoria dos serviços e colaborado para a instalação de transportes mais alternativos, como a lancha.

“Focamos bastante nesta atual gestão em oferecer um serviço mais rápido para a travessia do Marajó. Além disso, estamos cobrando cada vez mais a adequação dos barcos, lanchas e ferry boats para acessibilidade de pessoas com deficiência. Em relação à infraestrutura, fizemos um acordo para que a empresa responsável pela travessia de lancha instale um porto flutuante em Soure, que no momento conta apenas com o trapiche”, explica o diretor geral da Arcon, Andrei Castro.

A exemplo dos que existem na região oeste do Estado, o porto flutuante será implantado após o período de experiência da empresa, que termina este ano. Para a melhoria do serviço além da lancha, a Arcon informa que, até o fim do ano, todas as passagens poderão ser compradas on-line e as cadeiras dos navios serão substituídas por poltronas até o início das férias de julho. Outra novidade é que a empresa responsável pelo ferry boat que sai do porto de Icoaraci também deverá entregar, até as férias, uma nova embarcação atualizada com capacidade para mil pessoas e 100 veículos, além de áreas reservadas para acessibilidade.

O secretário de turismo do Estado, Adenauer Goés, destaca a importância do Marajó para o plano de turismo do governo. “O Estado tem investido no plano de turismo visando o aprimoramento nos serviços prestados na atividade turística em todo o Pará. Melhorar o acesso ao Marajó foi algo estratégico. Temos ainda na região projetos para capacitar a mão de obra local e fortalecer os negócios da região, como o Peqtur. É importante que o Brasil e o mundo conheçam o grande potencial turístico não apenas do Marajó, mas do Pará”, afirma o secretário.

O resultado deste investimento pode ser visto na mídia nacional. A mais recente foi publicada pela seção de “Viagem” do site do Estadão, que destacou “a cultura, beleza, culinária e a experiência única que é conhecer o Marajó”. A reportagem pode ser vista aqui.

Serviço: Para conhecer mais sobre o Marajó e o Pará, é só acessar os sites http://www.paraturismo.pa.gov.br/ e http://tourpara.com.br/. Para mais informações sobre passagens, procure os contatos das empresas responsáveis. Em caso de dúvidas, o Terminal Hidroviário de Belém tem o número (91) 9 8895-6563. A lancha rápida sai todos os dias do Terminal Hidroviário de Belém às 8h, retornando às 14h30 de Soure.

Texto: Diego Andrade - Secretaria de Estado de Comunicação
Fotos: Cláudio Santos - Secretaria de Estado de Comunicação

Fonte: Arcon

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