Professores da rede municipal realizam manifestação em Santarém
Educadores também se dirigiram à Câmara Municipal para fazer reivindicações locais. Aconteceu na manhã desta quarta-feira (30), uma manifestação promovida pelos professores do município de Santarém. Os educadores paralisaram suas atividades e reuniram-se na sede do Sindicato dos Profissionais em Educação de Santarém (Sinprosan) e percorreram as ruas da cidade em direção à Câmara de vereadores. Segundo o Sinprosan, a manifestação está sendo realizada em apoio ao movimento nacional idealizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) que tem feito manifestações em todo o País e deve realizar uma marcha em Brasília nesta quinta-feira (31) para protestar em favor da valorização da educação e de seus profissionais em todo Brasil.
Segundo os professores, as reivindicações locais envolvem melhorias na infraestrutura das escolas, reformulação no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), progressão vertical para graduados, respeito aos profissionais temporários, contra o corte da merenda escolar e outras. De acordo com a lei, o PCCR deve ser reformulado a cada dois anos. A data base para a última deveria ter sido no ano passado, completando em 2016, três anos sem reajustes. Durante a presença dos professores na Câmara Municipal, a sessão foi interrompida e a comissão de educação da casa ficou de atender os coordenadores do movimento e dar os devidos encaminhamentos para as reivindicações em pauta. O Sinprosan deve ainda realizar uma assembleia para definir se entrar em greve ou não.
“Estamos saindo nas ruas para cobrar dos nossos responsáveis diretos por fiscalizarem essa situação que são os vereadores. Trazemos a questão dos profissionais que se graduaram, foram em busca de qualificação e não recebem a progressão vertical de acordo com a lei desde janeiro de 2015, profissionais que passam 8 horas exercendo sua função sem ter direito a merenda, além dos temporários que são humilhados de todas as formas. Então, não tivemos alternativa, a não ser paralisar e reivindicar que a Secretaria Municipal de Educação e o poder público municipal possam nos atender e promover melhorias na educação, principalmente, o que está determinando as leis que regem a educação e que não estão sendo cumpridas pela Prefeitura”, conclui Carlos Assis, vice-presidente do Sinprosan.
Fonte: RG 15/O Impacto
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