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Próximo presidente da Intel pode fazer acordo com Apple



Intel lançou novos processadores de dois núcleos para smartphones

Virada estratégica poderia dar à Intel chance de avançar no mercado móvel. Intel conquistou seu primeiro cliente no segmento de produção terceirizada.
O próximo presidente-executivo da Intel deve orientar a companhia para o segmento da produção sob encomenda, uma virada estratégica que poderia resultar em acordo com a Apple e dar à Intel a chance real de avançar no mercado móvel.

Fabricar chips sob encomenda de outras empresas seria uma mudança importante para a Intel, que há décadas baseia seus negócios no uso de sua competência industrial para oferecer chips de projeto próprio, e superiores aos produtos rivais, para uso em computadores.

Com a redução nas vendas de computadores e já que algumas de suas fábricas estão operando abaixo de sua capacidade, a fabricante de chips considera que existe uma oportunidade de colocar em uso suas linhas de produção ociosas e obter uma nova fonte de receitas.
A decisão também poderia representar uma espécie de porta traseira para a produção em larga escala de chips para aparelhos móveis, um segmento no qual a Intel não conquistou grande avanço depois de subestimar o impacto do iPhone e iPad, o que a deixou para trás de rivais mais ágeis.

A Intel anunciou na semana passada que empregaria sua tecnologia exclusiva de produção à fabricação de chips projetados pela rival Altera, conquistando seu primeiro cliente no segmento de produção terceirizada, que deve crescer.

Isso gerou rumores sobre um acordo com a Apple. Uma fonte conhecedora das duas empresas disse que executivos da Intel e Apple discutiram o assunto nos últimos meses, mas que não chegaram a um acordo.

"Se você pode ter um relacionamento estratégico no qual produz chips para uma das grandes empresas do setor móvel, é algo que você definitivamente deveria considerar. E para a Apple um acordo como esse representaria grande vantagem", disse Pat Becker Jr, da Becker Capital Management, que detinha cerca de US$ 39 milhões em ações da Intel no final de 2012.

O plano da Intel implica em pesado investimento de capital, ainda que ela esteja encontrando dificuldade em seu mercado primário e não tenha encontrado demanda suficiente para manter ocupada as fábricas planejadas para o futuro.

Também significaria ingressar no setor de produção terceirizada, que depende de volume para propelir os negócios e portanto é altamente vulnerável a viradas na economia e forçaria a Intel a aceitar redução em suas margens de lucro, as melhores do setor.

Fonte: Apple, Intel

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