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Paulo Gasolina: “Ong’s são imorais e irresponsáveis”


Paulo denuncia falsas Ong’s
Vereador do DEM é contra vila de Alter-do-Chão virar área indígena, “A gente lamenta profundamente que meia dúzia de pessoas queira usar a denominação de quilombolas e indígenas. Por trás dessa minoria existem Ong´s imorais e irresponsáveis; não são todas, evidentemente, mas algumas que se beneficiam disso”. 

Assim se referiu o vereador Paulo Gasolina (DEM), diante da denúncia que existem muitos “vivaldinos” que estão se passando por quilombolas, mas não são, e outras que, segundo ele: “recebem do governo Americano e do governo Europeu, para que a Amazônia seja isolada, seja engessada e nós não podemos aceitar isso”, falou o Vereador.

O parlamentar municipal referiu-se à recente reunião que ocorreu no bairro Pérola do Maicá, em Santarém, entre comunitários de diversos bairros de Santarém, associações de classe e moradores do bairro que está sendo denominado de Quilombola, sem razão justificada para tal. “Se a maioria dos moradores não é a favor que o bairro se torne quilombola, isso mostra que por trás de tudo existem Ong´s irresponsáveis e imorais que estão querendo engessar o município de Santarém”, denuncia Paulo Gasolina.

 O mais ridículo de toda essa situação, segundo o Vereador é que: “Existem lugares por aí que foram destinadas como áreas indígenas. Não sou contra essa decisão, mas sou contra, por exemplo, que Alter do Chão vire área indígena”, falou o vereador.

Paulo Gasolina exemplifica que se Alter do Chão for dominada pelos índios, eles vão passar a cobrar de todo mundo, como bem determinarem. “Se chegar de carro você paga, se chegar de lancha paga também. Isso não existe”, diz o Vereador santareno, destacando que: “Alter do Chão é uma área de lazer que Santarém possui.

 Lamentamos profundamente que por trás de tudo isso existam algumas Ong´s imorais, irresponsáveis que se beneficiam dessa decisão”, falou o Vereador.
Recursos do Incra não devem retornar para Brasília: O vereador Geovani Aguiar (PSC), que já ocupou o cargo de diretor da Secretaria de Meio Ambiente Estadual, em Santarém, argumenta com fatos a decisão. 

“Nossos colonos, dentro das áreas quilombolas, dentro dos assentamentos, deveriam contar com uma boa estrada, energia e posto de saúde, entre outros benefícios em sua infra-estrutura; mas na hora em que o Incra não executa  estes projetos, aumenta cada vez mais a carência. O colono larga tudo e vem morar na cidade, mesmo que seja  em condições de risco e o dinheiro do projeto volta para Brasília”, explicou o Vereador. 

Na sua opinião, “existem Ong´s que não querem que esse povo que mora no interior esteja bem, pois na hora que você instala em uma colônia uma boa escola, energia, água e posto de saúde, não tem porque o colono vir para a cidade, pois lá é o habitat natural dele”, falou o parlamentar municipal.

Geovani pede que Incra se envolva
 “Vamos lutar para que os recursos do Incra sejam aplicados e não voltem para Brasília”, falou Geovani Aguiar. Virar quilombola é absurdo: Enquanto isso, os moradores do bairro Pérola do Maicá reclamam. O presidente da Associação de Moradores, Ronaldo Costa, diz que virar quilombola ou indígena, depois de tanto tempo morando no bairro, é absurdo.

 “Ao longo de 23 anos adquirimos e formamos nosso patrimônio; famílias que vem de regiões distintas e nesse momento sentem-se ameaçadas por parte do Incra, que apresentou uma pesquisa, complementada em estudos que estão realizando nessa área, querendo transformar uma área urbana, um bairro oficializado por lei no ano de 2008 e onde moram mais de 800 famílias, em área remanescente quilombola. Terra coletiva, onde as pessoas perdem seus direitos como donos dessas propriedades”, lamentou Ronaldo Costa.


Por: Carlos Cruz



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