Breaking News

O R7 Testou: impressora 3D Touch



Aparelho é incrível, mas sua utilidade ainda está distante do usuário padrão. Uma das primeiras impressoras 3D disponíveis no Brasil, a 3D Touch tem avaliações que variam entre a incredulidade e frustração. O modelo virou uma espécie de ponto turístico na redação durante os pouco mais de dez dias em que o R7 fez o teste.

Explicando: a 3D Touch trabalha com dois tipos de plástico, o ABS e o PLA. Para os testes, usamos o segundo material, que é mais brilhoso e dá um aspecto bonito para as peças impressas.



A Robtec, empresa brasileira que representa a criadora da impressora (Bits from Bytes), oferece o modelo quase R$ 14 mil. Para os mais geeks, é oferecida a RapMan 3.2 por R$5.999 – esta versão vem toda desmontada, em formato de kit.

Ok, mas funciona para quê?

Contando com uma rica biblioteca de projetos que podem ser baixados gratuitamente na rede, a impressora é capaz de produzir bastante coisa. Em poucos dias, surgiram uma série de projetos interessantes aqui na redação: desde uma réplicas de um octógono do UFC, uma versão mini (em plástico azul) da Torre Eiffel, suportes de livros, capinhas para iPhones e iPads, dentre outros.

Todas estas sugestões ainda ficaram presas a dois limitadores principais: o material da impressão e a necessidade do acabamento das peças. Um modelo como a 3D Touch é capaz de combinar duas cores/materiais diferentes na impressão, mas fica claro que as peças precisam ser trabalhadas antes de serem utilizadas.

O que significa, trocando em miúdos, que não dá para sair imprimindo chaveirinhos, montar uma barraquinha e fazer fortuna.

É sensacional, mas vai ficar melhor

Além disso, em razão da área de impressão e a qualidade da impressão, a 3D Touch pode ser considerada relativamente lenta. Digo, relativamente, a impressora é capaz de realizar a tarefa única de criar objetos literalmente do nada.

Combinando estes aspectos, fica claro que a impressora 3D não deve ser o produto mais solicitado dia das crianças – nem no Natal. A não ser para, talvez, um pequeno comerciante que quer incrementar sua gama de serviços de impressão ou um arquiteto, por exemplo. Para o resto das pessoas, fica a impressão de que é mais um brinquedinho caro.

Parte disso vem do fato de que a própria manutenção do produto e até mesmo a sua “troca de cartuchos” envolve apertar parafusos, regular distâncias e outras configurações distantes do “usuário comum”. A 3D Touch e suas sucessoras precisam preencher lacunas em quesitos como funcionalidade e eficiência para conquistar o consumidor final.


Por outro lado, os usos educacionais da impressora são impressionantes. Pense numa aula de geometria onde o professor pode imprimir o famoso cubo para explicar como funciona o volume dos objetos. Um exemplo prático são os usos científicos da tecnologia, como a impressão de tecidos biologicos.

Não há como não se impressionar e divertir um pouco com a tecnologia presente na 3D Touch. Claro que este é apenas o embrião de algo muito mais interessante que está por vir. Prova disso é imaginar que, em poucos anos, poderemos imprimir órgãos, tecido humano, roupas e... Por que não a tradicional pizza do fim de semana?

Nenhum comentário

imagem de uma pessoa em frente a tela no notebook com a logo do serviço balcão virtual. Ao lado a frase indicando que o serviço