Quer aprimorar suas habilidades matemáticas?
Receba uma corrente elétrica no cérebro e “já é”!
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O Ministério Guanabara.info adverte: não tentem isso em casa! Esse tratamento
ainda não é comprovado e está em fase de testes
Se
você faz parte do grupo de pessoas que acham a aula de matemática um pouco
difícil, então talvez tudo que você precise é de um choque elétrico. A
eletroconvulsoterapia (ECT) tem sido utilizada como um tratamento psiquiátrico
desde os anos 1930 e ainda hoje é utilizada, mais comumente como um tratamento
para depressão grave. Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra,
estão relatando que a aplicação de uma corrente elétrica no cérebro pode
melhorar o desempenho matemático de uma pessoa por até seis meses sem afetar
suas outras funções cognitivas.
Eles
não estão sugerindo começar uma moda de tratamentos com choques elétricos, e
segundo Roi Cohen Kadosh, do Departamento de Psicologia Experimental de Oxford,
os choques não irão transformá-lo em um novo Albert Einstein, mas se eles forem
bem sucedidos, serão capazes de ajudar algumas pessoas a lidar melhor com a
matemática. Isso inclui portadores de discalculia, ou aqueles que perdem suas
habilidades de número como resultado de uma doença vascular cerebral ou
degenerativa.
Usando
um método não invasivo de estimulação cerebral conhecido como estimulação
transcraniana por corrente contínua (ETCC), no qual uma corrente de fraca
intensidade é aplicada no cérebro constantemente ao longo do tempo para aumentar
ou reduzir a atividade dos neurônios, os pesquisadores o fariam no lobo
parietal – uma região do cérebro crucial para compreensão numérica.
Participantes
do estudo, que contavam com uma habilidade matemática normal, foram convidados
a aprender uma série de números artificiais – símbolos que nunca tinham visto
antes que se relacionavam a números que lhes foram informados. Logo, os
pesquisadores usaram métodos de teste padrão para testar a habilidade dos
participantes em processar automaticamente a relação entre esses números
artificiais e mapeá-los corretamente. Os resultados mostraram que o tratamento
melhorou a capacidade dos participantes para assimilar os novos números.
A
pesquisa poderia ter consequências importantes para pessoas que muitas vezes não
conseguem gerenciar tarefas básicas, como entender os rótulos dos alimentos ou
contar as compras no supermercado.
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