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3º Parte de Como Montar um PC



Você poderá encontrar módulos SIMM-72 com ou sem paridade. Os módulos com paridade
são normalmente chamados de módulos de “36 bits”. Saber se o módulo tem ou não
paridade é fácil: basta contar o número de circuitos integrados do módulo. No caso de
módulo dupla–face, conte somente os circuitos de uma das faces. Se o número de cirucuitos
integrados for impar, o módulo tem paridade. Caso seja par, não tem.


No caso de processadores Pentium e superiores, o banco de memória deverá ser de 64 bits.
Utilizando módulos SIMM-72 (32 bits), serão necessários dois módulos para “casar” os 64
bits que o processador manipula. Já no caso de módulos DIMM, não há mistério: como são
módulos de 64 bits, basta apenas um módulo para formar um banco.
Tempo de acesso das RAM’s
Chamamos de tempo de acesso, o tempo que um chip de memória precisa para localizar o
dado requisitado nas operações de leitura, ou para que localize a posição de memória onde
será armazenado um dado, nas operações de escrita. É medido em nano-segundos
(abreviado como ns). Cada ns é igual a 0,000000001s, ou seja, um bilionésimo de segundo.
A maioria das memórias DRAM dos tipos FOM e EDO operam com 60 ns ou 70 ns.
Memórias SDRAM possuem tempo de aceso menor, como 10 ou 8 ns. As memórias
SRAM, usadas para formar a cache externa, possuem tempos de acesso ainda menores,
como 5 ns. Note que as memórias SDRAM (DRAM síncrona) possuem tempo de acesso
quase igual ao da SRAM (estática). Entretanto, a SRAM tem uma vantagem. Para acessar
qualquer posição de memória de uma SDRAM, é usado um único ciclo (5 ns, por exemplo).
A SDRAM necessita de um número maior de ciclos (3, 4 ou 5 ciclos) para fazer um acesso,
e 1 ciclo para cada um dos três acessos seguintes.
HYB514400BJ-60
O "-60" caracteriza o tempo de acesso de 60 ns.
Fabricantes diferentes podem usar métodos diferentes para indicar o tempo de acesso. Por
exemplo, 60 ns pode ser indicado como -6, -60 ou -06. Da mesma forma, 70 ns pode ser
indicado como -7, -70 ou -07.
SRAM e CACHE
Placas de CPU Pentium produzidas por volta de 1996 passaram a usar memórias SRAM
com o encapsulamento COAST (Cache on a stick), mostrado na figura 1.14. Apresentam
em geral capacidades de 256 KB ou 512 KB.
A partir de meados de 1997 tornou-se comum nas placas de CPU Pentium, o uso de
memória cache formada por chips de encapsulamento TQFP, como os mostrados na figura
1.15. São soldados diretamente na placa de CPU.
Vejamos as regras de instalação e expansão de memória.
1. Um banco de memória é o conjunto de módulos (ou circuitos integrados, no caso de
micros mais antigos) que, juntos, têm a mesma capacidade em bits do barramento de
dados do processador.
2. A instalação de memória em um micro deve ser feita de banco em banco. Você não
pode instalar um banco “incompleto”, pois não funcionará (por exemplo, um Pentium
com apenas um módulo SIMM-72 não funciona – alguns chipsets para Pentium
permitem que a memória seja formada por bancos de 32 bits em vez de 64 bits.
3. O micro precisa de, pelo menos, o primeiro banco de memória completo para funcionar.
4. Todos os módulos de memória do micro deverão ter o mesmo tempo de acesso. Caso
isso não seja verdade, o micro poderá travar e “congelar” aleatoriamente.
5. Dentro de um mesmo banco de memória, os módulos deverão ter a mesma capacidade.
Caso isso não ocorra , o módulo de maior capacidade será acessado como se tivesse a
capacidade de módulo de menor capacidade (por exemplo, um Pentium com um
módulo SIMM-72 de 4 MB e um módulo SIMM-72 de 8 MB – se forem instalados em
um mesmo banco, o módulo de 8 MB será acessado como se fosse de apenas 4 MB; o
micro acessará somente 8 MB).
6. Preferencialmente não devemos misturar módulos de mesma tecnologia em um mesmo
micro.
Interface de vídeo
Como bem sabemos, o microprocessador não é capaz de criar imagens, somente manipular
dados. Portanto, o microprocessador não gera imagens. O que ele na verdade faz é definir a
imagem como será e enviar os dados relativos a essa imagem a uma interface capaz de gerar
imagens – a interface de vídeo. A interface de vídeo, por sua vez, é conectada a um
dispositivo capaz de apresentar as imagens por ela geradas – o monitor de vídeo.
Quando o processador quer escrever dados na tela (desenhar janelas, por exemplo), ele
escreve os dados em um lugar chamado memória de vídeo, que está na interface de vídeo.
O controlador da interface de vídeo pega os dados presentes na memória de vídeo e os
converte em sinais eletrônicos compatíveis com o monitor de vídeo.
As interface de vídeo modernas são as do tipo SVGA (Super VGA), que por sua vez são
derivadas das interface VGA. A diferença entre as atuais interface SVGA e as antigas
interface VGA é o maior número de cores e maiores resoluções que podem utilizar. Além
disso, interface SVGA modernas possuem recursos avançados, como aceleração de vídeo,
aceleração 2D e aceleração 3D.
A principal característica das interface SVGA é a obtenção de modos gráficos com alta
resolução e elevado número de cores. Enquanto as interface VGA podiam operar com 256
cores apenas na resolução de 320x200, as interface SVGA do início dos anos 90
apresentavam 256 cores simultâneas nas resoluções de 640x480, 800x600 e 1024x768,
desde que equipadas com quantidade suficiente de memória de vídeo. Para chegar a
1024x768 com 256 cores, são necessários 1 MB de memória de vídeo. Com 512 KB de
memória de vídeo, é possível utilizar 256 cores até a resolução de 800x600. Interface
SVGA produzidas a partir de 1994 passaram a utilizar 2 MB, 4 MB, 8 MB e 16 MB de
memória de vídeo, podendo operar com elevadíssimo número de cores e resoluções mais
altas.
As primeiras interface VGA e SVGA utilizavam o barramento ISA, em versões de 8 e de 16
bits. Tão logo surgiu o barramento VLB (VESA Local Bus), no final de 1993, surgiram
várias interface SVGA VLB. Essas interface dominaram o mercado durante 1994 e até
meados de 1995, passando a dar lugar aos modelos PCI. Depois da popularização do
Pentium II, passaram a fazer bastante sucesso as interface de vídeo com barramento AGP.
Memória de vídeo
Como não é um padrão, podemos ter interface de vídeo SVGA com os mais diferentes
tamanhos de memória de vídeo. Alguns valores típicos são 512 KB, 1MB, 2 MB e 4MB ou
até mais. Quanto mais memórias de vídeo, resoluções mais altas podem ser geradas, além
de um maior número de cores simultâneas. De um modo geral, quanto maior for a
quantidade de memória de vídeo, maior será o número de cores que podem ser obtidas nas
resoluções mais altas. O número de cores obtido em cada resolução depende da quantidade
de memória de vídeo.
Por exemplo, para ter uma resolução de 800 X 600 em RGB True Color, precisamos efetuar
um calculo simples de multiplicação e divisão (Resolução horizontal X resolução vertical
X bits por ponto / 8 = quantidade mínima de memória vídeo), aplicando o exemplo
citado, que é 800 X 600 X 24/8 = 1.440.000 bytes de memória de vídeo , ou seja, uma
interface de vídeo com 1 MB não consegue mostrar essa resolução (seria necessário uma
interface de vídeo com 2 MB de memória).
Conforme pode observar na tabela de resolução abaixo.
Quantidade de Bits por Ponto Cores simultâneas Disponíveis
2 4
4 16
8 256
15 32.768 (32 K) (Hi Color)
16 65.536 (64 K) (Hi Color)
24 16.777.216 (16 M) RGB (True Color)
32 4.294.967.296 (4 G) (CMYK True Color)
Drivers para Windows 9x
Todos os recursos avançados das modernas interface de vídeo estão viabilizados apenas no
ambiente Windows. Na maioria dos casos, apenas no Windows 95/98 podemos usar esses
recursos.
O Windows 3.x e o MS-DOS são deixados de lado. O motivo disso é que cada sistema
operacional necessita de software de controle (driver) apropriado para a placa de vídeo,
assim como para qualquer outro dispositivo de hardware. Todas as interface de vídeo
modernas são portanto acompanhadas de drivers para Windows 95 e para Windows 98.
Algumas não tão modernas possuem apenas drivers para Windows 95. Mesmo assim
podem ser usadas no Windows 98, usando os drivers para Windows 95 (que também
funcionam no 98), ou então usando os drivers que a própria Microsoft incluiu no Windows
95 para centenas de modelos de interface de vídeo.
Drivers de disquete
A unidade de disquete é o elemento responsável pela leitura/gravação em um disquete.
Como existem diversos tipos de disquete com capacidades de formatação diferentes.
Haverá unidade de disquete diferentes para cada tipo de disquete, figura 1.16 mostra um
driver de disquetes de 3½".
O driver de disquete são conectados nas suas interfaces através de cabos flat, como o
mostrado na figura 1.17. Este cabo possui um conector para ligação na interface, além de
dois conectores para ligação no driver. Na prática, usamos apenas um driver, ligado no
conector indicado como "1" na figura. Podemos entretanto ligar um segundo driver, usando
o conector do meio, indicado como "2".
Disco rígido
O disco rígido possui uma grande capacidade de armazenamento e uma elevada taxa de
transferência de dados. A maioria dos discos rígidos modernos utilizam o padrão IDE
(Integrated Driver Electronics). Nos PCs modernos, o disco rígido é conectado em uma das
interfaces IDE existentes na placa de CPU.
A figura 1.18 mostra um disco rígido IDE e a figura 1.19 mostra o cabo utilizado para sua
conexão. Chama-se cabo flat IDE. Podemos observar que neste cabo existem três conexões.
Uma delas deve ser ligada à interface IDE existente na placa de CPU. As outras duas
permitem a conexão de até dois dispositivos IDE. Placas de CPU modernas são fornecidas
juntamente com o cabo flat IDE.
A figura 1.20 mostra a parte traseira de um disco rígido IDE. Observe que existem dois
conectores. Um deles é ligado à fonte de alimentação, e o outro deve ser ligado à interface
IDE, através do cabo flat IDE. Você encontrará ainda alguns jumpers. Serão usados caso
você pretenda instalar dois dispositivos IDE ligados na mesma interface. Caso não deseje
fazer este tipo de instalação, pode deixar os jumpers configurados como vieram de fábrica.
Interfaces
Quando usarmos o termo interface, estamos nos referindo, não necessariamente a uma
placa, mas ao circuito capaz de controlar um determinado dispositivo. Este circuito pode
estar sozinho em uma única placa, ou acompanhado de outras interfaces, em uma placa de
expansão ou na placa de CPU.
Interface IDE
Todas as placas de CPU modernas possuem duas interfaces IDE. Na maioria delas, a
transferência de dados pode ser feita na máxima velocidade de 16,6 MB/s, no chamado PIO
Mode 4. Nas placas que usam chipsets mais recentes, a transferência pode ser também feita
no modo Ultra DMA, a 33 MB/s, desde que o dispositivo IDE (os discos rígidos e drivers
de CD-ROM mais modernos suportam esta modalidade) o suporte, bem como o sistema
operacional (o Windows 98 suporta o modo Ultra DMA, e mesmo no Windows 95
podemos usá-lo, mediante a instalação de um driver do fabricante, fornecido em um CDROM
que acompanha a placa de CPU).
Interface para drivers
Esta interface, também localizada na placa de CPU, permite controlar um ou dois drivers de
disquete.
Interfaces seriais
As interfaces seriais servem para a conexão dos chamados dispositivos seriais. De todos
eles, o mais comum é o mouse, mas podemos citar outros:
· Impressora serial
· Plotter
· Modem externo
· Tablet
· Câmeras digitais
As placas de CPU modernas possuem duas interfaces seriais, normalmente chamadas de
COM1 e COM2. Na verdade essas portas podem ser reconfiguradas pelo CMOS Setup para
utilizar endereços da COM1, COM2, COM3 ou COM4.
As placas de CPU padrão AT são acompanhadas de cabos como os da figura 1.21. Em cada
um deles, uma extremidade deve ser ligada à conexão da porta serial existente na placa de
CPU (COM1 ou COM2). Na outra extremidade existe um conector DB-9 ou DB-25 que
deve ser fixado na parte traseira do gabinete do PC.
Placas de CPU padrão ATX não possuem conectores como os da figura 1.21. Ao invés
disso, a parte traseira dessas placas possui diversos conectores fixos, entre os quais os
usados pelas portas seriais (figura 1.22).
Convém apresentar um detalhe importante a respeito dos conectores como o da figura 1.21.
Apesar de todos serem parecidos, existem diferenças na ordem das ligações na interface.
Em outras palavras, os conectores auxiliares que acompanham uma placa (relativos à
COM1, COM2 e à porta paralela) não funcionarão necessariamente com outras placas. Ao
instalar uma placa de CPU, use os cabos seriais e paralelo com ela fornecidos. Se você
utilizar os cabos que faziam parte de outro PC, poderão não funcionar ao serem ligados na
nova placa de CPU.
Interfaces paralelas
As interfaces paralelas são em geral usadas para a conexão de impressoras, mas existem
outras aplicações de uso razoavelmente freqüente, como a conexão entre dois PCs pela
interface paralela, ZIP Driver paralelo, câmeras digitais, câmeras para videoconferência,
scanners paralelos e unidades de fita magnética.
Nas placas de CPU padrão AT, assim como ocorre com as interfaces seriais, o acesso à
porta paralela é feito através de um cabo, com um conector que deve ser ligado à placa de
CPU e outro que deve ser fixado na parte traseira do gabinete. As placas de CPU padrão
ATX possuem o conector da interface paralela fixo na sua parte traseira, como mostra a
figura 1.22.
Gabinete e fonte de alimentação
O gabinete é a caixa metálica na qual são instaladas as peças que forma o computador:
placas, drivers, disco rígido, etc. Nele também está localizada a fonte de alimentação,
responsável pela geração da corrente elétrica que faz os circuitos do computador
funcionarem. Todos os gabinetes já vêm acompanhados da fonte de alimentação.

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imagem de uma pessoa em frente a tela no notebook com a logo do serviço balcão virtual. Ao lado a frase indicando que o serviço