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2º Parte de Como Montar um PC



Uma outra placa de CPU Pentium, porém de fabricação mais recente. Uma das principais diferenças é a presença de soquetes para módulos de memória DIMM
de 168 vias. Outra alteração notável é a extinção dos módulos COAST para a formação da
cache externa. A cache passou a ser formada por chips de encapsulamento TQFP, soldados
diretamente na placa de CPU.
Os reguladores de voltagem já estavam presentes nas primeiras placas de CPU Pentium,
mas agora merecem atenção especial. Nas primeiras dessas placas, esses reguladores
entregavam ao Pentium, apenas as tensões de 3,3 e 3,5 volts. Nas placas modernas, existe
um regulador para 3,3 volts (tensão externa do processador) e outro que é variável, podendo
gerar diversos valores de voltagem (tensão interna do processador). Este segundo regulador deve ser ajustado, através de jumpers, para gerar a voltagem interna que o processador
exige.

Na figura 1.8 temos uma placa de CPU Pentium II. Alguns de seus componentes são iguais
aos encontrados nas placas mais antigas, mas outros são bastante diferentes. Os
componentes iguais são:
· Slots ISA e PCI
· BIOS
· Chips VLSI
· Conectores das interfaces IDE e interface para drivers
· Jumpers
· Conexões para o painel frontal do gabinete
· Bateria do CMOS
· Soquetes para memórias
Encontramos ainda algumas características que são próprias do Pentium II, Pentium III e
Celeron:
Soquete para o processador
O Processadores Pentium II, Pentium III e Celeron é construído dentro de um cartucho
demonimiado SEC (Single Edge Contact). Esse cartucho é encaixado na placa-mãe através
de um soque chamado slot 1. Note que apesar disso existem processadores que utilizam um
encapsulamento diferente que utilizam portanto um soquete ZIF (Zero Insertion Force) e
dispõe de uma pequena alavanca cem um dos seus lados. Levantado-se a alavanca em 90º,
podemos encaixar o processador no soquete livremente. Devemos encaixar o processador
fazendo coincidir a marcação de “pino 1” dele com marcação de “pino 1” do soquete. Após
o correto encaixe do microprossador, abaixamos a alavanca para sua posição original.
Memória cache
As placas de CPU Pentium II não possuem memória cache externa. A razão disso é que o
próprio processador Pentium II já possui em seu interior. O mesmo ocorre com o
processador Pentium III e com o Celeron-A.
O valor típico de cache de memória é de 256 KB ou 512 KB. Quanto mas cache de
memória a placa-mãe tiver, mais rápido séra o computador. O tamanho máximo que o
cache de memória L2 pode ter depende do chipset da placa mãe. Por exemplo, o chipset
Intel 430TX permite que a placa mãe até 512 KB de cache de memória, enquanto o chipset
Apollo VP-3 da Via Technologies permite que o cache L2 seja de até 2 Mb.
Voltando a observar a figura 1.8 notamos umas das suas características do padrão ATX é o
seu formato. Os conectores para os drivers e dispositivos IDE ficam localizados próximos
da parte frontal do gabinete, o que reduz a confusão de cabos no interior do computador.
Também contribui para a redução do número de cabos, a presença de várias interfaces na
parte traseira da placa, mostradas na figura 1.9:
· Interfaces seriais
· Interface paralela
· Interface para teclado
· Interfaces USB
· Interface para mouse padrão PS/2
A placa de CPU da figura 1.8 mostra ainda uma característica nova, que não é típica nem do
padrão ATX, nem do processador, e sim do chipset utilizado. Trata-se do slot AGP. Este
slot é usado para a conexão de interface de vídeo de alto desempenho, dotadas de recursos
de geração de gráficos 3D. Este tipo de slot foi introduzido com o chipset i440LX, e depois
no i440BX (próprios para o Pentium II). Existem entretanto chipsets próprios para o
Pentium (e equivalentes da AMD e Cyrix) que também suportam o barramento AGP. Desta
forma, placas de CPU modernas para processadores que usam o Socket 7 também
apresentam um slot AGP.
Barramentos
Barramentos de uma maneira bem simples, é uma via de comunicação, onde o processador
comunica-se com o seu exterior.
Independentemente do modelo de barramento local empregado, utilizamos diversos
modelos de barramentos de expansão. Dentre eles, podemos destacar:
· ISA (Industry Standard Achitecture).
· EISA (Extended Industry Standard Architecture).
· VLB (Vesa Local Bus).
· PCI (Peripheral Component Interconnect).
· AGP (Accelerated Graphics Port).
· USB (Universal Serial Bus).
· Firewire (também chamado IEEE 1394).
· IrDA (Infrared Developes Association).
Todos esse modelos de barramento são disponibilizados na placa mãe do micro, através de
conectores, chamado slots.
ISA
O barramento ISA (Industry Standard Architecture) é formado pelos slots de 8 e 16 bits
existentes nas placas de CPU, além de alguns dos seus circuitos internos. Foi originado no
IBM PC, na versão de 8 bits, e posteriormente aperfeiçoado no IBM PC AT, chegando à
versão de 16 bits. Possui as seguintes características:
· Transferências em grupos de 8 ou 16 bits
· Clock de 8 MHz
Placas de expansão ISA de 16 bits (ex.: placas de som) devem ser conectadas em slots ISA
de 16 bits, mas as placas de expansão ISA de 8 bits (ex.: placas fax/modem) podem ser
conectadas, tanto em slots de 8 como de 16 bits. A figura 1.10 mostra placas de expansão
ISA de 8 e 16 bits, bem como seus slots.
Apesar de ser considerado lento para os padrões atuais, o barramento ISA ainda é muito
utilizado. Mesmo as mais modernas placas de CPU Pentium possuem 2, 3 ou 4 slots ISA de
16 bits, nos quais podem ser conectados diversos tipos de placa, para os quais a sua
velocidade é satisfatória. Podemos citar as placas fax/modem, placas de som e placas de
rede, entre diversas outras.
EISA
EISA (Extended Industry Standard Architecture), totalmente compatível com o antigo ISA.
O barramento EISA tem as seguintes características:
· Barramento de dados de 32 bits
· Barramento de endereços de 32 bits.
· Frequência de operação de 8 Mhz.
O slot EISA é muito parecido com o slot ISA, pois ambos têm o mesmo tamanho. No Slot
EISA, as linhas adicionais de dados, controle e endereços que não exitiam no Isa foram
colocadas entre os contatos convencionais, fazendo com que o slot EISA fosse compatível
tanto com interfaces ISA quando EISA
VLB
A VESA (Vídeo Electronic Standards Association – Associação de Padrões Eletrônicos de
Vídeo) é formada pelos fabricantes de interface de vídeo, a fim de definir padronizações,
por exemplo, a padronização Super VGA.
O barramento VLB é conectado diretamente ao barramento local, através de um buffer.
Dessa forma, a freqüência de operação do VLB é igual à freqüência de operação do
barramento local. Em um micro com o processador 486DX4-100, o barramento VLB
trabalhará a 33 MHz, igualmente ao barramento local da placa mãe. O barramento VESA
Local Bus tem as seguintes características:
· Barramento de dados igual ao do processador.
· Barramento de endereços de 32 Bits.
· Freqüência de operação igual à freqüência do barramento local.
PCI
Ao desenvolver o microprocessador Pentium, a Intel criou também um novo barramento,
tão veloz quanto o VLB, porém muito mais versátil. Trata-se do barramento PCI (Peripheral
Component Interconnect). Possui as seguintes características:
· Opera com 32 ou 64 bits
· Apresenta taxas de transferência de até 132 MB/s, com 32 bits
· Possui suporte para o padrão PnP (Plug and Play)
Apesar de poder operar com 32 ou 64 bits (os slots PCI de 64 bits são um pouco maiores
que os de 32), praticamente todas as placas de CPU modernas utilizam a versão de 32 bits.
Seu clock em geral é de 33 MHz, mas dependendo do processador, pode ter clock de 30 ou
25 MHz. As placas de expansão PCI possuem um recurso muito interessante, além da sua
elevada velocidade de transferência de dados. Trata-se da autoconfiguração obtida com o
padrão PnP (Plug and Play). Essas placas são reconhecidas e configuradas automaticamente
pelo BIOS (todas as placas de CPU equipadas com slots PCI possuem um BIOS PnP) e
pelo sistema operacional sem necessitarem que o usuário precise posicionar jumpers para
realizar manualmente a sua configuração, como ocorria com as placas de expansão até
pouco tempo atrás.
A figura 1.11 mostra uma placa Super VGA PCI e uma outra Super VGA AGP. Até pouco
tempo, a maioria dos PCs equipados com processadores Pentium e superiores utilizavam
interface de vídeo PCI. Depois da criação do barramento AGP, interface de vídeo AGP têm
se tornado cada vez mais comuns.
Além da placa SVGA PCI, podemos utilizar outros tipos de placa, como por exemplo:
· Placa de rede PCI
· Digitalizadoras de vídeo PCI
· Controladoras SCSI PCI
· Placas de som PCI
· Placas de modem PCI
AGP
Visando obter maior taxa de transferência entre a placa de CPU e a placa de vídeo (obtendo
assim gráficos com movimentos mais rápidos), a Intel desenvolveu um novo barramento,
próprio para comunicação com interface de vídeo especiais. Trata-se do AGP (Accelerated
Graphics Port).
O chipset i440LX foi o primeiro a incluir este recurso. Placas de CPU Pentium II equipadas
com este chipset (também chamado de AGPSet) possuem um slot AGP, como a mostrada
na figura 1.8. Este slot não está presente nas placas de CPU Pentium II mais antigas,
equipadas com o chipset i440FX, nem nas placas de CPU Pentium equipadas com o
i430TX, i430VX e anteriores. Podemos entretanto, encontrar um slot AGP em algumas
placas de CPU Pentium equipadas com chipsets de outros fabricantes (por exemplo, o VIA
Apollo MVP3 e o ALI Aladdin V). O slot AGP não é portanto uma exclusividade de
processadores modernos e nem do padrão ATX. Sua presença está vinculada ao suporte
fornecido pelo chipset.
A principal vantagem do AGP é o uso de maior quantidade de memória para
armazenamento de texturas para objetos tridimensionais, além da alta velocidade no acesso
a essas texturas para aplicação na tela.
USB
O USB é um barramento para periféricos onde, através de um único plug na placa mãe,
todos os periféricos externos podem ser encaixados. Podemos conectar até 127 dispositivos
diferentes ao barramento USB.
O barrramento USB acaba de vez com inúmeros problemas de falta de padronizações do PC
moderno. Para cada periférico, normalmente há a necessidade de uma porta no micro e,
dependendo do periférico (como alguns modelos de scanner de mão, por exemplo), há a
necessidade de instalação de uma placa periférica dentro do micro, que ainda por cima
dever ser configurada. Uma das grandes vantagens do USB é queo próprio usuário pode
instalar um novo periférico, sem a menor possibilidade de gerar algum tipo de conflito ou,
então, queimar alguma placa.
O barramento USB utiliza basicamente duas taxas de transferência: 12 Mbps, usada por
periféricos que exigem mais velocidade (como câmeras digitais, modens, impressoras e
scaners,) e 1,5 Mbps para periféricos mais lentos (como teclados, joysticks e mouse). A
utilização do barramento USB depende sobretudo da placa-mãe: seu chipset deverá ter o
contralador USB.
Firewire
A idéia do barramento Firewire é bastante parecida com a do USB. A grande diferença é o
seu foco. Enquanto o USB é voltado basicamente para periféricos normais que todo PC
apresenta externamente, o Firewire vai mais além: prende simplesmente substituir o padrão
SCSI (Small Computer System Interface) não é apenas um padrão de discos rígidos. É um
padrão de ligação de periféricos em geral.
Atualmente a taxa de transferência do barramento Firewire é de 200 Mbps, atingir até 400
Mbps em sua segunda versão. Devido à complexidade na costrução de circuitos mais
rápidos, a tecnologia Firewire é mais cara do que a USB.
O Firewire apresenta as demais idéias e características do barrramento USB. Podemes
conectar até 63 periféricos ao barramento, como câmeras de vídeo, scanners de mesa,
videocassetes, fitas DAT, aparelhos de som, etc.
IrDA
O Irda é um barramento sem fios: a comunicação é feita através de luz infravermelha, da
mesma forma que ocorre na comunicação do controle remoto da televisão. Você pode ter
até 126 periféricos Irda “interligado” com uma mesma porta. É muito comum notebooks
com uma porta Irda; podemos, assim transferir arquivos de um notebook para outro (ou
mesmo para um micro desktop) sem a necessidade de cabos ou imprimir em uma
impressora com porta Irda sem a necessidade de cabos.O barramento IrDA pode ser utilizado para conectar vários tipos de periféricos sem fio ao
micro, tais como teclado, mouse e impressora. O barramento pode conectado diretamente à
placa-mãe do micro ou então diponível através de um adaptador IrDa conectado à porta do
micro.
Exitem dois padrões IrDA.
· Irda 1.0: Comunicações a até 115.200 Bps.
· Irda 1.1: Comunicações a até 4.194.304 Bps (4 Mbps).
Memórias
Os módulos DIMM normalmente têm 168 terminais e são de 64 bits. Atualmente utilizam
memórias SRAM. Os primeiros módulos DIMM eram alimentados com 5V (os atuais são
alimentados com 3,3V) e tinham memórias com outras tecnologias, como FPM e EDO.
Os módulos SIMM-72 são módulos SIMM de 32 bits, criados para o processadores 486,
Pentium e superiroes.
São encontrados em diversas capacidade, sendo as mais usuais 4 MB, 8 MB, 16 MB e 32
MB.

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imagem de uma pessoa em frente a tela no notebook com a logo do serviço balcão virtual. Ao lado a frase indicando que o serviço