Empresas funerárias funcionam de forma irregular em Santarém
A promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais - Saúde e Educação, promoveu em Santarém, no oeste do Pará, reunião com representantes de nove empresas funerárias do município para tratar da adequação do setor às normas de funcionamento. Um diagnóstico da Vigilância Sanitária apontou elevado risco sanitário provocado por falhas ou ausência dos protocolos a serem obedecidos na atividade. A intenção da promotora de justiça Lilian Braga é firmar um Termo de Ajuste de Conduta com as empresas.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária, Walter Matos, os problemas são principalmente na segurança de quem manipula os cadáveres e os carros de transporte. A estrutura física de algumas funerárias é precária e algumas empresas fazem intervenções invasivas em cadáver, injeção de substâncias.
Foram encontrados até restos de cadáveres em alguns locais fiscalizados. Os proprietários das funerárias relataram os problemas de estrutura e reconheceram a necessidade de adequação do setor aos protocolos existentes.
Algumas estão melhor estruturadas, com laboratórios próprios para a preparação de cadáveres e correta destinação de resíduos. Já outras necessitam de melhor estrutura, como um local adequado para a lavagem dos carros. Foi deliberado que no período de 30 dias os proprietários busquem formas de adequação da atividade e a melhor solução técnica para regulação. A próxima reunião será pra discutir os termos do TAC.
Fonte: MPE
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