Universo de conexões cresce exponencialmente. Quem vai vencer essa batalha?
A comunidade global da internet chegará a 4,1 bilhões de usuários em 2020. A largada da corrida pelo sucesso já foi dada há tempos, mas por que as empresas ainda hesitam em inovar?
Em 2020, serão 141 milhões de usuários de Internet brasileiros, o que representa 65% da população conectada, segundo estudo recente de mercado. A mesma pesquisa indica que a velocidade da tecnologia pode aumentar significativamente – aliás, já aumentou: levantamento o Estado da Internet, realizado em 146 países, indica que as velocidades de conexão cresceram 12% entre o terceiro trimestre do ano passado e o primeiro de 2016, passando para 6,3 Mbps, e que só no Brasil este aumento foi de 4,5 Mbps, ou 9,3%.
Os dados apontam que o tráfego online, por exemplo, quase triplicará no mundo todo até 2020, com uma taxa de crescimento anual de 22%. Para o diretor comercial da LTA-RH Informática, Alexander Costa Barcelos, as empresas precisarão acompanhar o ritmo ou ficarão para trás. “Estarão ativas no mundo corporativo somente as organizações que compreenderem a importância da tecnologia não como algo a ser alcançado, mas como peça-chave para o sucesso dos seus negócios”, disse.
Se o número de dispositivos passará de 519 para 766 milhões, isso quer dizer que serão cerca de quatro por pessoas. O estudo, com previsão 2015 a 2020, também revela que 51% de todos os dispositivos conectados na rede em 2020 serão móveis e a velocidade média da banda larga fixa vai passar de 8,5 Mbps para 19,5 Mbps.
“As transformações estão acontecendo em larga escala e ainda existe uma cultura de não as perceber por medo da mudança. Há casos, ainda, em que o empresário sabe da necessidade de inovar seus processos, mas vem de um tempo onde as coisas eram feitas manualmente, é difícil mudar esse conceito”, explica.
No entanto, Barcelos alerta para a necessidade de ultrapassar essa barreira, visto que remediar uma crise nos tempos atuais é cada vez mais complicado. “Se existe a possibilidade de prevenir qualquer problema nos processos da empresa com as ferramentas tecnológicas disponíveis, que razão sustenta a ideia de que ceder à inovação não é uma questão de sobrevivência?”, questiona.
As transformações têm direção certa e acertarão em cheio não apenas na quantidade de usuários ou dispositivos conectados, mas também na velocidade de conexão e no tráfego da Internet no Brasil. Até 2020, por exemplo, o tráfego de vídeo de usuários consumidores representará 82% do total do tráfego da Internet. No mundo corporativo, esse número é de 66%.
Para quebrar o paradigma da não-mudança é preciso apenas compreender os benefícios que a tecnologia pode oferecer. “Muitas vezes, ou quase todas as vezes, as empresas não têm conhecimento do que perdem ao não investir em inovação, seja em armazenamento, banco de dados, big data, proteção de dados, continuidade, data centers, mobile, virtualização, redes ou virtualização. Acredito que a maioria das pessoas não conhece esses termos, o que comprova que as pessoas realmente não compreendem a imensidão de possibilidades que as rodeiam. Foi dada a largada, quem vai vencer essa batalha?”, indagou.
Assessoria de Imprensa – LTA-RH
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Fonte: André Oliveira
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