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Documentário sobre seleção brasileira de handebol feminino será exibido até 1º de agosto na ESPN


‘MENINAS DE OURO’, DOCUMENTÁRIO QUE CONTA A SAGA DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL
FEMININO CAMPEÃ MUNDIAL DE 2013, É EXIBIDO NA ESPN ATÉ 1º DE AGOSTO

O documentário, produzido pela Saravá Filmes em coprodução com a Canal Azul e ESPN, será exibido na ESPN às vésperas das Olimpíadas

Há 17 anos, a seleção brasileira de handebol feminino se classificava pela primeira vez para uma olimpíada. A conquista do Campeonato Pan-americano de 1999 trouxe visibilidade ao esporte e impulsionou medidas que garantiram o título de campeãs do mundo em 2013, em trajetória épica, na Sérvia. Hoje, o time brasileiro é um dos favoritosdamodalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Quem participou desta transformação, que também culminou na formação da equipe-base para os jogos de agosto, narra sua história no documentário “Meninas de Ouro” (2016), uma produção da Saravá Filmes em parceria com a Canal Azul e ESPN, com direção de Pedro Jorge, que será exibido na programação até 1º de agosto. O filme mescla relatos atuais e imagens de arquivo captadas na cobertura do mundial realizado três anos atrás.
Um dos pontos altos do documentário é a forma como são destacadas as dificuldades da seleção nas últimas duas décadas, antes da conquista histórica. Preconceitos, contusões, acidentes, AVC e luto não impediram que as jogadoras ganhassem o ouro, que veio a partir de forte trabalho conjunto entre atletas, Comissão técnica e a Confederação Brasileira de Handebol. Desta forma,o passado também está presente no filme. Desde as primeiras conquistas, feitas, basicamente, por meio da garra em um cenário sem grandes investimentos e apoio, mas que não impediu o título da seleção nos Jogos Panamericanos de 1999, a obra introduz a dura realidade do esporte em um país que pouco conhece o handebol e sua história.
“Essas mulheres são muito guerreiras. O handebol é um esporte que quase não tem visibilidade, o que ele tem hoje foi conquistado pelo trabalho diário dessas jogadoras. O que elas tiveram que superar de dor física e psicológica para conquistar o Mundial de 2013 é impressionante. Catorze atletas chegaram machucadas e a fisioterapeuta fez um cálculo de 254 atendimentos durante o torneio. Esse filme não é só sobre o handebol, mas é sobre superação”, comenta o diretor Pedro Jorge.
É fato, porém, que muita coisa mudou da época em que as jogadoras precisavam lavar o uniforme após o treino e esperar que ele estivesse seco no dia seguinte. As jogadoras passaram a ter oportunidades dejogar em times estrangeiros com tradição de handebol - como Polônia e Hungria -, e o esporte passou a se profissionalizar. Algumas das figuras centrais desta história são o treinador Morten Soubak, dinamarquês contratado para modificar os parâmetros do esporte no Brasil, além de jogadoras como Babi (Bárbara Elisabeth Arenhart / goleira), Alê (Alexandra Nascimento / ponta direita) e Deonise Fachinelo Cavaleiro (Deonise / armadora). 
Para ressaltar a importância da conquista do mundial de 2013, basta dizer que o Brasil foi apenas a segunda nação não europeia a ser campeã nesta competição. Soma-se a isso o fato de que o país não participou das edições do torneio entre 1957 (primeiro para o gênero feminino) e 1993, fazendo sua tardia estreia somente em 1995, quando Áustria e Hungria foram anfitriãs. A primeira participação em Jogos Olímpicos, por sua vez, ocorreu somente em 2000, em Sydney. A vaga foi fruto do título pan-americano de 1999, também retratado por importantes personagens, como Zezé Sales (ex-armadora) e o técnico, Digenal Cerqueira. 
Mesmo quem nãoacompanha o esporte terá motivos para se inspirar pela história e pelos discursos motivacionais do técnico dinamarquês, Morten Soubak, e pelas práticas da psicóloga Alessandra Dutra, que ajudarama transformar a pressão e o medo em combatividade na quadra.
A seleção estreia no Rio 2016, no dia 6 de agosto, às 9h30, jogando contra a Noruega. O técnico Morten continua como treinador e a maioria das jogadoras campeãs do Mundial em 2013 permanecem no time olímpico.

Sobre o diretor Pedro Jorge
Diretor, roteirista, montador e finalizador, dirigiu os curtas-metragens “A Vermelha Luz do Bandido”, selecionado para 45 festivais no Brasil e no mundo (EUA,Portugal e Holanda, entre outros países) e vencedor de 15 prêmios; “A Navalha do Avô”, projeto contemplado pelo edital de Fomento ao Cinema daPrefeitura de São Paulo 2012, selecionado para mais de 40 festivais no Brasil e no mundo(EUA, França, Inglaterra, Colômbia, Argentina, Uruguai, Portugal, Alemanha e Cuba) evencedor de 19 prêmios; o documentário “A Lua e a Madeira”, finalista do festival Cel.U.Cine de micro-metragens até 3 minutos; “Ao Mundo Novo”, documentário/ensaio sobre a identificação com o avôhomônimo Pedro Jorge, projeto realizado para o concurso “Os Árabes e a 25 deMarço”, do Icarabe (Instituto de Cultura Árabe); “Meu Pequeno Herói Não Sabe Voar”, projeto contemplado pelo Prêmio Estímulo deCurta-Metragem 2013 do Estado de São Paulo, roteiro finalista do Laboratório de Roteiros doCurta Cinema 2013 no Rio de Janeiro, vencedor de Melhor Curta Infantil pelo Júri Popular no15º Goiânia Mostra Curtas; e o média-metragem “América Brasil – o Documentário”(extra-documentário do DVD homônimo) sobre o encontro entreo músico Seu Jorge com os índios da aldeia Sarruapé (Amazônia).Pedro Jorge também assina a direção de diversos videoclipes de bandas de São Paulo e o DVD “Zumbis do Espaço: aovivo no Inferno”, da banda de horrorcore Zumbis do Espaço.

Atualmente, está finalizando o curta-metragem“Foto Alberto”, sobre o fotógrafoboliviano Alberto Valencia Apaza, que retratava bolivianos nacidade de São Paulo, projeto vencedor do edital Sala de Notícias 2015 da TV Futura.Integra o núcleo de professores de Direção do curso Filmworks, da AcademiaInternacional de Cinema em São Paulo.Seu trabalho pode ser conhecido no site: https://vimeo.com/pjcabron.

Sobre a produtora-executiva Renata Rudge
Iniciou sua carreira no audiovisual em 1996, como assistente deprodução em filmes publicitários. Em seguida, trabalhou como assistente de pesquisa para o vídeo “Itaú Cultural Década de 60”, dirigido por Tata Amaral e Jean Claudet Bernardet e produzido pela produtora Dezenove Som e Imagem, de Sara Silveira e Carlos Reichenbach.
Trabalhou por cinco anos no Circuito Espaço de Cinema, empresa dirigida por Adhemar Oliveira, como produtora cultural – tarefa que executa até hoje. Durante quatro anos foi responsável pela coordenação do Projeto Cultural “Curta às Seis”, patrocinado pela Petrobras. Realizou a produção do longa-metragem “Do Luto a Luta”,dirigido por Evaldo Mocarzel. O filme foi premiado no Festival de Cinema de Recife como Melhor Filme Júri Oficial, Melhor Filme Júri Popular, Melhor Documentário, Montagem, Direção e Prêmio Especial da Crítica. No festival de documentários “É Tudo Verdade”, o longa também conquistou o prêmio Aquisição TV Cultura e foi prestigiado pela Direção e Montagem no Festival de Belém do Cinema Brasileiro.
Em 2009, migrou para a televisão, tendo realizado trabalhos como coordenadora de produção do reality show “Mudar Faz Bem”, produzido pela EyeWorks Cuatro Cabezas;“Troca de Família”, pela TV Record, em que atuou como produtora de conteúdo; Pródigo Filmes, como diretora de produção para a série “Até Que a Morte Nos Separe”, para o canal A&E. Trabalhou, ainda, na Grifa Filmes, como coordenadora de Produção, tendo produzido alguns documentários e uma série para TV, “1981 - O Ano Rubro Negro”, para a ESPN Brasil, “Salvo da Extinção”, série documental de cinco episódios com co-producão da produtora francesa FLC e exibida no canal franco-alemão Arte e, no Brasil, na TV Brasil. Atualmente, trabalha como produtora executiva na Canal Azul, além de sócia da Saravá Filmes. A Saravá Filmes é uma produtora que está há 7 anos no mercado, com sua primeira produção, coprodução e parceria em ‘’Meninas de Ouro’’.

Sobre o Canal Azul
Há 20 anos no mercado audiovisual brasileiro, a produtora viabiliza projetos para cinema, televisão e internet sobre temas relacionados a meio ambiente, natureza, aventura, esporte, história e ciência.Ao longo de sua trajetória, a Canal Azul deu a volta ao mundo com Amir Klink, mergulhou em mares remotos com Lawrende Wahba, refez os caminhos de Che Guevara pela América Latina, cruzou a Amazônia e percorreu os caminhos de Levis Strauss rumo a tribos indígenas brasileiras.
A produtora costuma contar com nomes importantes do audiovisual brasileiros em suas produções. Katia Lund, Hugo Giorgetti, Di Moretti e Haroldo Palo Jr. são alguns dos diretores que já trabalharam em parceria com a Canal Azul.Em seus 20 anos, já conta com mais de 50 obras em seu acervo, entre documentários, séries e programas realizados em parceria com os maiores grupos de Comunicação do Brasil e do mundo, como Globosat, ESPN, Discovery Channel, ZDF, 20Th Century Fox e National Geographic, entre outros.
Além disso, as produções do Canal Azul mostraram os caminhos da exportação brasileira, documentaram o processo de geração e distribuição de renda no Brasil, falaram sobre a história da imigração japonesa no Brasil e discutiram arte contemporânea e música pop.A partir de 2009, a Canal Azul passou também a investir na produção audiovisual de programas cujo tema central é uma das paixões do brasileiro: o futebol. Desde então, já produziu trilogias para importantes times brasileiros como Corinthians, Palmeiras e Santos. A produtora também documentos a saga das Olimpíadas de 1968, realizados na Cidade do México e a série de 5 episódios exibida nos canais Nat Geo e Fox Sport , que conta a trajetória dos 100 anos da Seleção Brasileira de Futebol.

Sobre a ESPN
A ESPN comemorou seus 25 anos de atividade no Brasil em 2013 e, no mundo atinge mais de 193 milhões de lares em mais de 190 países.A ESPN no Brasil é reconhecida pela mídia e pelo público devido à qualidade nas transmissões, comentários imparciais e credibilidade de seus profissionais: Mauro Cezar Pereira, Paulo Calçade, Juca Kfouri, José Trajano, Alexandre Oliveira, João Palomino, Paulo Soares, Antero Greco, Everaldo Marques e Paulo Antunes, entre outros craques esportivos do país.Contando com 3 canais (ESPN, ESPN Brasil e ESPN+), todos também em HD, a ESPN transmite ao vivo os principais eventos esportivos do mundo, entre eles as Olimpíadas, a Copa do Mundo da FIFA, UEFA Europa League, os Campeonatos Espanhol, Inglês e Alemão, Copa do Brasil, NBA, NFL, Grand Slams de Tênis (US Open e Australian Open) e os X Games.
A ESPN é a principal provedora de conteúdo esportivo multiplataforma na mídia brasileira: onde quer que o fã de esportes esteja ele tem acesso ao melhor da ESPN. A ESPN traz inovação com o ESPN.com.br, sua versão mobile e o ESPN SYNC com as informações mais atualizadas no mundo dos esportes. Possui diversas plataformas digitais, como o WatchESPN, que permite acesso online a conteúdo exclusivo e dos canais para o fã de esporte assistir, de qualquer lugar, o melhor da ESPN.
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Pedro Jorge
Produção: Renata Rudge e Ricardo Aidar
Montagem: Pedro Jorge
Trilha Sonora: Arthur Decloedt
Co Produção: ESPN e Canal Azul
Produção: Saravá Filmes
Patrocínio: Rexona e Nacional Tubos
Data de realização:2016
Duração: 80 minutos
Apoio: Ancine (Agência Nacional de Cinema)

Ana Luísa Almeida | Paula Simões| Pedro Sant’Anna        
Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo


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