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Homem que ajudou a esconder suspeito de matar policial é preso a caminho de Monte Alegre


Para alcançar a balsa as polícias Civil e Militar tiveram o apoio de uma lancha da Marinha. Léo Marinho será enquadrado também por receptação.

Apesar de negar ter dado guarida a Marlon de Souza Nascimento, o jovem Léo Marinho foi preso pela Polícia Militar na final da tarde desta segunda-feira (10), quando fazia a travessia de balsa de Santarém para o município de Monte Alegre, no oeste do Pará. Junto com ele, também foi preso o homem identificado como Alex Rodrigues. Os dois trabalham juntos em uma banda de música.

“Não tenho nada a ver com essa morte. Eu não sabia de nada”, disse Léo Marinho, na 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil.

“Eu não ajudei a esconder ninguém, não peguei cordão de ninguém. Estou inocente nessa história”, afirmou Alex Rodrigues.

As polícias Civil e Militar alcançaram a balsa onde viajam Léo e Alex, com o apoio de uma lancha da Marinha, depois que Marlon que confessou ser o autor do disparo que tirou a vida do sargento da polícia militar Alcélio Farias do Carmo, 49 anos, na manhã desta segunda-feira, disse em seu depoimento, que teve a ajuda de Léo Marinho para ficar escondido de 06h às 12h, quando seguiu para o porto do D.E.R, onde pretendia fugir de balsa para Monte Alegre, quando foi detido em operação conjunta das polícias Civil e Militar.

Segundo informações do delegado Tiago Rebelo, na 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil, Marlon declarou que havia entregue o cordão da vítima a Léo Rodrigues para que este providenciasse a venda da joia para pagar um advogado para ele.

“O Marlon contou que logo depois de praticar o homicídio ele ligou para o Léo, e o Léo ficou esperando às proximidades da casa dele para escondê-lo. O cordão da vítima ficou com o Léo. Quando ele percebeu a aproximação da polícia, jogou o cordão no banheiro da embarcação, mas os policiais encontraram a joia”, informou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, Léo foi autuado em flagrante por receptação de objeto roubado e por ter dado apoio a Marlon ao ceder um quarto da sua casa para que ele ficasse escondido. “O Léo também guardou a roupa do homicida. Essa roupa já foi recuperada e será encaminhada para perícia”, frisou delegado Tiago.

Léo e Alex serão encaminhados ao IML para exame de corpo de delito e na manhã desta terça-feira (11), devem seguir para o Centro de Recuperação Penal Silvio Hall de Moura (Crashm).

Fonte: Santarém e Região

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