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Sexo anal qual sua opinião? Leitoras relatam suas experiências com sexo anal

Tal leitora do Blog aw informatica me enviou um e-mail perguntando me se eu poderia colocar uma matéria sobre sexo anal. Respondi a ela que poderia sim. Então a pedido de Paola N. P. está ai a matéria.

Matéria exibida em: 16:19, 11/10/2010  REDAÇÃO ÉPOCA  COMPORTAMENTOESTUDOMULHERESPOSIÇÕES SEXUAISSEXO ANAL TAGS: ,

Fiz uma matéria para a revista Época desta semana sobre a popularidade do sexo anal entre as americanas. Desde 1994, quando foi publicada a última grande pesquisa sobre comportamento sexual nos Estados Unidos, apenas 10% das mulheres disseram ter experimentado. Agora são mais de 22%. Aqui no Brasil, as últimas estatísticas confiáveis sobre o assunto são de 2008 e mostram que 15% das mulheres já fizeram alguma vez na vida. Aparentemente, as americanas curtem mais do que as brasileiras. De qualquer maneira, conversei com algumas brasileiras, que toparam me dar entrevista por e-mail, sobre suas experiências com sexo anal. Como não houve espaço para colocar todos os depoimentos na matéria, aí vão as que ficaram de fora (a pedido das entrevistadas, com os os nomes trocados). Se alguém mais quiser dar seu depoimento, sinta-se à vontade.

Renata, 22 anos, estudante

“A primeira vez foi por volta dos 20 anos, com meu namorado. A iniciativa foi dos dois: surgiu a oportunidade e a vontade e fizemos. Não sei bem explicar os motivos pelos quais gosto de sexo anal, mas é tão bom quanto o vaginal. Porém, as sensações são diferentes do convencional o que torna uma experência diferente na hora do sexo. Já cheguei ao orgasmo e, numa escala de prazer de zero a 10, atribuo nota 10 à prática, devido a toda as premilinares e paciência do meu parceiro. Praticamos mais ou menos uma vez por mês”

Juliana, 20 anos, estudante

Comecei a praticar sexo anal aos 18 anos, com meu ex-namorado. A iniciativa foi dos dois. Ele tinha curiosidade e eu topo o que for. Não foi fácil. Não cheguei ao orgamos nas primeiras relações, mas gostei da sensação. quando me acostumei, meu primeiro orgasmo com sexo anal foi muuuuuito bom.  Agora praticamos em toda relação sexual. Às vezes, eu só queria fazer sexo anal. Desde que me acostumei, sempre chego ao orgasmo assim, mas em uma escala de prazer de 0 a 10, dou 8″

Luciana, 26 anos, administradora de empresas

Na minha primeira vez, eu devia ter 21 ou 22 anos, namorava há dois anos e foi mais por pressão do meu namorada. Eu demorei muito até topar fazer, por medo que doesse. E a primeira vez não foi prazerosa. Agora gosto e sinto prazer. É bom para variar e por ser algo que não faço com tanta frequência. Quando faço, acaba sendo mais excitante, para meu namorado. Dá até para fazer uma “chantagenzinha”. Eu tibe 4 namorados e fiz com 2 deles. Com o atual fiz 3 vezes e com um intervalo de um mês entre elas. Em uma escala de prazer de 0 a 10 eu daria uma nota 6 ou 7, pois acho muito desconfortável no começo. Cheguei ao orgasmo com anal apaneas uma vez, não se se por influência do vinho…”

Camila, 29 anos, tradutora

“Sou lésbica e tenho uma namorada. Minha primeira vez foi com uma parceira,  aos 26 anos. Mas lá pelos 22, 23 anos já rolava anal solo, algumas vezes, me masturbando. Eu nunca tive preconceitos ou travas com relação a sexo e sempre fui muito curiosa. Antes de me relacionar sexualmente com alguém já me conhecia bastante, sempre “explorei” meu corpo nesse sentido. E o prazer do sexo anal foi desses que descobri comigo mesma. Eu namoro a distâcia e só vejo a minha namorada uma vez por mês. Então a frequência é mais ou menos essa. Todo mês acontece, mas não é em toda relação que rola penetração, mas acho que posso dizer que em 90% das vezes rola algum tipo de estímulo, tipo dedos só por fora e língua. Em  uma escala de prazer de 0 a 10 eu dou 10, mas nunca consegui gozar só com anal, preciso de estimulação no clitóris também”.

"A gente até estranha quando alguma voz se levanta para defender o sexo anal. Mas estas garotas têm bons argumentos a favor da prática. Veja!"


"Acho que nasci com talento pra coisa. Foi minha primeira experiência. Era virgem de tudo e de repente pintou um clima irresistível. Na época, ainda não se falava em AIDS: o grande medo era engravidar. Como eu não tomava pílula e meu namorado não tinha camisinha, fizemos  o que, então, era o sexo mais seguro do mundo. Estávamos tão excitados e sintonizados um com o outro que não perguntei o que ele pretendia nem ele me perguntou se podia: simplesmente aconteceu e foi fantástico. Não senti um pingo de dor e os orgasmos que tive mais tarde, com penetração vaginal, nunca chegaram perto daquele. Pra mim, relação completa é com sexo anal. Só tem um porém: preciso estar apaixonada. Senão, nem pensar. É íntimo demais para fazer por simples empolgação e tesão".

Marta estava doida para contar essa história. Na única outra vez que tentou, a amiga que a ouvia interrompeu com cara de "Deus me livre!". Marta ficou injuriadíssima. Aos 45 anos, publicitária com alguns prêmios no currículo, um de seus maiores orgulhos é esse talento especial na cama. Por isso, animou-se toda para dar depoimento.

Aos 17 anos, Kátia já não era mulher de fazer ou deixar de fazer alguma coisa por medo do que os outros iriam pensar: "Eu não estava nem aí para hímen e fiz questão de perder a virgindade ‘normal’. Mas na mesma semana estreamos o ‘outro lado’. Apesar da nossa inexperiência, com ele foi melhor do que com todos os parceiros que tive depois. Porque, como nós dois éramos virgens, não usávamos camisinha; então, dava para sentir o calor do esperma jorrando. Fico toda, todinha arrepiada só de lembrar...".

Por outro lado, a maioria admitiu que o grande barato do sexo anal é a sensação de estar fazendo uma coisa que tanta gente acha errada, feia, suja. No fundo, a gente curte demais a ideia de ser um tanto depravada. Olhando para Maria Carolina, toda séria em seu comportadíssimo terninho de secretária executiva, ninguém diz que está sempre pronta para o que der e vier. "Olha, não sou nenhuma deusa, mas tenho um traseiro que deixa os homens loucos. Seria uma anta se não tirasse partido disso. Desde adolescente, percebi que essa era a vantagem que eu levava sobre a concorrência. Quando ia à praia, com o biquíni bem enfiado atrás, os caras não me davam sossego um minuto. Adoro ser desejada. Por isso, aprendi a fazer na cama o que as outras têm vergonha ou medo de fazer. Aprendi mesmo: li tudo a respeito, pratiquei sozinha, usando primeiro os dedos, depois pênis artificiais cada vez maiores. Tenho uma amiga que fica horrorizada quando conto minhas noitadas, mas bem que gosta de ouvir, a hipócrita. Sei que ela acha que é coisa de vagabunda, mas também sei que daria a vida para ter coragem de fazer igual. Para a maioria, ficar de quatro é humilhante, é a entrega total, coisa que não se deve permitir a qualquer um. Mas quem disse que tem de ficar de quatro? Já experimentei essa posição, mas a minha preferida é ele deitado de costas e eu por cima, dominadora, assumindo o controle. Às vezes, até amarro os braços dele na cabeceira da cama. Pode ser mais poderoso? Tudo é uma questão de ponto de vista".

E vem cá, e a história da dor? Isso não é conversa fiada: muita mulher tenta com a maior das boas vontades e não há jeito. Uma amiga confessou que ela e o marido usam toneladas de vaselina, compraram carregamentos de lubrificantes anais dos mais variados sabores e consistências nas sex shops, ela até se previne passando uma pomada à base de xilocaína, e mesmo assim a dor não permite que o pênis entre mais do que 1 ou 2 centímetros. Para esse caso, Maria Carolina só vê uma explicação: incompetência do homem. Ou da mulher. Ou dos dois. Porque parte de um princípio que é de uma lógica cristalina: um lugar sensível à dor também é sensível ao prazer.

"Não tenha dúvida de que, mesmo quando você está muito a fim, na primeira vez pode doer um pouco. É por isso - e só por isso - que acho que a gente deve se iniciar com um namorado apaixonado. Ele vai ser carinhoso, se preocupar com as preliminares, usar a boca e a língua pra te excitar e te deixar mais confiante. Mesmo assim, podem ocorrer alguns problemas. Eu, por exemplo, gozava depressa demais, e aí fica difícil continuar porque incomoda. Precisava me masturbar para ficar perto do orgasmo novamente e dar tempo ao meu parceiro para também chegar lá", diz Fernanda de 28 anos. Já com um namorado de quem gostava muito, acontecia o contrário: ele gozava rápido e eu ficava na mão. Coitado, morria de culpa: dizia que era difícil se segurar porque o ânus é bem mais apertado do que a vagina. "Com o tempo e a experiência, arranja-se jeito pra tudo".

A necessidade também deixa você espertíssima. Quando teve um caso com um sujeito pra lá de bem-dotado, Fernanda avaliou as possibilidades e percebeu que, sem ajuda, seria impossível. O que resolveu o problema foi um anal enlarger (alargador de ânus), uma espécie de tubo que você introduz e vai alargando a circunferência com uma bomba de pressão — "Melhor ainda é usar os movidos a bateria, que vibram, uma glória". Quando achou que o precioso instrumento tinha reproduzido a contento as dimensões do rapaz sem causar nenhum dano à sua integridade física, ela propôs "uma gostosinha por trás, só para variar". Ele ficou em êxtase e Fernanda tem certeza absoluta de que até hoje, passados três anos do fim do namoro, o ex ainda a considera a mulher mais completa que conheceu.

Meninas é fato: a maioria dos homens, não sem razão, acha que vai precisar passar uma cantada daquelas para conseguir uma coisa que nem será tão satisfatória assim. Quando não precisam, é a glória, embora ao mesmo tempo se preocupem: "com essa aí não posso vacilar". Para Ana Flávia, sexo anal é tão especial que não faz sempre. Sua posição preferida é a que ela e o marido chamam de “coqueirinho”: ele deitado e ela por cima. "Também acho excitante sentar no colo dele de costas. Dos dois jeitos a penetração é bem profunda. Curto muito deitar de bruços com um ou dois travesseiros ajudando a levantar o bumbum: fico com as mãos livres para usar um vibrador no clitóris. Outra deliciosa, mas que tem um nome horroroso é a posição "frango assado": um de frente para o outro, com as minhas pernas apoiadas nos ombros dele. Para quem está iniciando, acho ideal porque a penetração não é tão profunda. Só tem um problema: se o homem não for pelo menos razoavelmente bem-dotado, a coisa complica, não funciona. Agora, se estou a fim de muito carinho, nada como a "colherzinha", os dois deitados de lado, bem agarradinhos, porque ele pode ao mesmo tempo me masturbar e acariciar os seios".

É, mas muita mulher por aí tem engulhos só de pensar no anal por causa do lado sujo da coisa - e não estou me referindo ao aspecto moral. Nenhuma das minhas entrevistadas considerou tal argumento minimamente inteligente. “Isso é a maior besteira”, foi logo se irritando a fogosa Maria Carolina. "Pra começo de conversa, se você sabe que vai fazer, toma suas precauções. Se não tomar, é sinal de que se trata de uma criatura suja em qualquer outra coisa e ponto final. Manter a entrada do reto limpa é mais do que suficiente, até porque tem homem que acha incômodo encontrar algum obstáculo pelo meio do caminho. Eu, por exemplo, sempre coloco antes um supositório de glicerina. E vou te contar um segredo: não é só por limpeza, não. Acontece que deixa o chamado canal do prazer muito mais sensível. Faz você subir pelas paredes. Quem ainda não experimentou não sabe o que está perdendo".

Fonte: mdmulher




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